Isto de ser classicista é muito bom, muito interessante, mas às vezes apetece fazer coisas diferentes e poder mostrar que ainda há muito a aprender com o mundo antigo.
Um tema que me tem interessado nos últimos anos e ao qual me tenho dedicado um pouco mais tem sido a recepção da antiguidade no mundo contemporâneo, principalmente nas expressões artísticas. Foi por isso que estive em Bristol num congresso chamado Imagines, muito bem organizado por Silke Knippschild, Marta García e Alberto Martí, onde pude assistir a excelentes comunicações sobre a recepção das clássicas principalmente na pintura e no cinema e pude conviver com alguma «bibliografia» que tinha em casa, como foi o caso de Martin Winkler.
Ao ver tantos especialistas em cinema juntos e quando tanto se fala da falta de rigor nas reconstituições históricas nesta arte, já me tinha interrogado se os realizadores não chamariam classicistas para lhes darem conselhos sobre o décor, por exemplo.
Bem, eles lá chamar, chamam.
O simpático e conversador Lloyd Llewellyn-Jones , classicista, especialista em história antiga (Pérsia) e vestuário na antiguidade, foi consultor («consultant for set and costumes») de Oliver Stone no filme Alexandre.
E depois?
Depois, aquilo que era realidade não interessava cinematograficamente ou os actores não gostavam daquela cor ou daquele corte de vestido...
E pronto. Quando Lloyd Llewellyn-Jones perguntou a Oliver Stone o porquê de não terem seguido as suas indicações, a resposta foi: «I'm sorry».
Se ser consultor de realizadores não pegou na América, já vejo que, por aí, não vou ter futuro no cinema em Portugal.
Ao ver tantos especialistas em cinema juntos e quando tanto se fala da falta de rigor nas reconstituições históricas nesta arte, já me tinha interrogado se os realizadores não chamariam classicistas para lhes darem conselhos sobre o décor, por exemplo.
Bem, eles lá chamar, chamam.
O simpático e conversador Lloyd Llewellyn-Jones , classicista, especialista em história antiga (Pérsia) e vestuário na antiguidade, foi consultor («consultant for set and costumes») de Oliver Stone no filme Alexandre.
E depois?
Depois, aquilo que era realidade não interessava cinematograficamente ou os actores não gostavam daquela cor ou daquele corte de vestido...
E pronto. Quando Lloyd Llewellyn-Jones perguntou a Oliver Stone o porquê de não terem seguido as suas indicações, a resposta foi: «I'm sorry».
Se ser consultor de realizadores não pegou na América, já vejo que, por aí, não vou ter futuro no cinema em Portugal.
2 comentários:
Por outro lado, no Reino Unido as coisas são um bocadinho melhores: lembras-te da série televisiva Roma? Do ponto de vista histórico era uma porcaria, mas como reconstituição do ambiente era bastante boa.
...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
A SENHORA SOCRATES
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
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