22 fevereiro 2010

Madeira - Luto Nacional

(imagem tirada do blogue do meu amigo xiclista)

Vivi na Madeira quatro anos e alguns meses, entre 1991 e 1995.
Não foram anos fáceis, mas foram muito intensos e cheios de emoção, marcantes na minha vida.
Fiz lá amigos que mantenho até hoje.
Sinto profundamente este luto nacional.

(Adenda: ver no blogue da Gi informações úteis para actos de solidariedade.)

20 fevereiro 2010

Sábado cheio! Ele é Tavira, ele é Faro, ele é Olhão, ele é Lagoa...

Este sábado há muita actividade pelo sul. Há sempre, aliás.
De manhã, o módulo II do workshop de Temas de História de Arte do século XX, com Delfim Sardo, desta vez em Tavira.
À tarde, é sair a correr daquela actividade para ir ao Pátio de Letras (uma das cinco melhores livrarias portuguesas de 2009, segundo a revista Os Meus Livros), para assistir às comemorações dos 50 anos da morte de Camus.
Depois, é fugir de Olhão, pois estará a começar o jogo Olhanense-Sporting e não vou poder estacionar o carro onde quero.
Se houvesse energia, seguir-se-ia acompanhar as amigas fãs do Fernando e da Sónia e o destino seria Lagoa, onde os Amália Hoje vão actuar.
Ufa!

12 fevereiro 2010

Bancos e banqueiros na Grécia Antiga

(imagem daqui)
O post sobre políticos profissionais valeu-me a seguinte pergunta, por parte de um amigo: «o autor do texto que citaste fala em banqueiros. Pensei que só existisse essa profissão (depósitos, empréstimos) desde a Idade Média. Havia também na Grécia?»

Dizem Michel Austin e Pierre Vidal-Naquet, no livro Economia e Sociedade na Grécia Antiga (tradução portuguesa nas Edições 70, em 1986, do original francês de 1972), p.67:

A que corresponde então a invenção da moeda? Têm-se feito intervir diversas considerações (além do fenómeno geral de normalização da vida social): desenvolvimento do papel fiscal do Estado (multas, impostos), financiamento de exércitos de mercenários (…). Na história das cidades gregas, a moeda será antes de mais um emblema cívico. Cunhar moedas com as armas da cidade é proclamar orgulhosamente a sua independência.

E os banqueiros? O Oxford Companion to Classical Civilization (do maravilhoso Simon Hornblower e de Antony Spawforth), publicado pela Oxford University Press (a minha edição é de 1998) dá muita informação. Foi lá que colhi estes dados. Na entrada «banks», explica que os templos serviam alguns dos propósitos que hoje os bancos servem: guardavam o dinheiro das pessoas e emprestavam a quem precisava, com a diferença de não tocarem no que estava à sua guarda e o que disponibilizavam provinha do seu próprio tesouro (como o templo de Apolo, em Delos). Havia ainda particulares que emprestavam, sem ou com juros (por vezes, usurariamente, grandes juros sobre pequenas somas). E também eram necessários cambistas, visto que cada cidade tinha a sua moeda e era necessário trocar. Ainda hoje «banco» em grego diz-se τράπεζα e «trápeza» queria (e quer) dizer «mesa».

Para termos uma ideia da actividade, conhecem-se cerca de vinte nomes de banqueiros na Atenas do séc. IV a.C.

Alguns destes homens não eram atenienses, tal como muita da sua clientela, composta principalmente por comerciantes, visitantes, ou cidadãos que poderiam estar a precisar urgentemente de muito dinheiro. Serviam, frequentemente, de testemunhas e de fiadores.

Ah, claro, e não há dúvida de que eram muito, muito ricos…

(imagem daqui)

08 fevereiro 2010

Na Ágora, há 10 anos...


Ágora. Estudos Clássicos em Debate, a revista de Estudos Clássicos da Universidade de Aveiro, está disponível online e aqui pode ser lida uma recensão, de 2000 (já tem 10 anos! Credo!), sobre o meu primeiro Hércules.

07 fevereiro 2010

Uma questão de pronúncia...

(imagem daqui)

Resposta do Aluno X:
«Jesus Menino entre os homens da lei»
Resposta do Aluno Y (colega do lado):
«Jesus a falar com os homens de lá