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15 janeiro 2010

«Temas de História da Arte do Século XX»

Este fim de semana, no CAPa, em Faro, o 1ºmódulo de um curso livre (ou talvez seja uma oficina, pois chama-lhe workshop) dirigido por Delfim Sardo, intitulado «Temas de História da Arte do Século XX».
Este é programa:

I Módulo
Da ideia de obra de arte total às vanguardas russas
16 e 17 de Janeiro
Conteúdos:
Dos panoramas do século XIX ; a invenção da fotografia; o pictórico e o fotográfico.
A importância do cinema.
Abstração, cubismo e o surgimento de uma pintura sem tema; Matisse e Picasso.
Dada. Kurt Schwitters e a Merzbau.
Marcel Duchamp – o sindroma da arte do século XX: tudo pode ser arte?
O surrealismo ou uma vanguarda sem esperança.
A grande experiência Russa: Lissitzky, Tatlin, Malevitch e Rodshenko.
Nota: Será visionado e comentado o filme
O Homem da Máquina de Filmar, de Dziga Vertov
(1929), para alem de filmes de Man Ray.

Vamos?

09 outubro 2009

Vote CBS!

Isto é um apelo ao voto.

Vote em David Mares!


Vote no CBS: Cork Block Shelter!

Veja o abrigo construído em cortiça com o qual o português (de Setúbal) David Mares conseguiu ser seleccionado como um dos 10 finalistas (em 600) do Shelter Competition, concurso internacional de Design promovido pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque.

Gosta?
Vote!

18 maio 2009

quando a arte é a desmedida

(foto daqui, da exposição na galeria dos meus amigos Christoph Maisenbacher e Paula de Lemos-Maisenbacher)

Tenho um anãozinho destes, de Ottmar Hörl.

Tenho uma flor de plástico e pano numa jarra lindíssima de design contemporâneo.
Tenho um casaco espampanante, com bordados coloridos (azul turquesa, laranja, rosa, amarelo, vermelho)...
Sempre gostei de kitsch, dizia eu.

Na sexta e no sábado, a questão do kitsch levantou-se em dois momentos diferentes e eu expliquei, a quem me perguntou, que achava que o kitsch era uma opção estética, uma intencionalidade de um uso de um elemento que, entre iguais, seria piroso ou foleiro, mas que descontextualizado e com essa intencionalidade era kitsch.

No domingo, a arrumar papéis, encontrei, por mero acaso, um artigo da minha colega (de quem não sei há tanto tempo e com quem gostava tanto de conversar) Idalina Sardinha, da Universidade da Madeira, intitulado «"kitsch" e "artesanato" na Madeira» (in Espaço-Arte, Funchal, ISAPM, nº 7, s.d., pp. 30-37)
. Muito interessante. Citando Moles, explica que o kitsch é a medida do homem quando a arte é a desmedida. Gostei. E continua Moles a dizer que o kitsch dilui a originalidade a um nível de mediania para que esta seja aceite por todos (tradução de tradução: minha do francês que está no artigo, sendo que o original é alemão).

Decidi então procurar mais informações sobre o kitsch e aqui aprendi que afinal não gosto verdadeiramente de kitsch, pois aquilo a que chamo kitsch é resultado de um uso metacomunicativo e elitista da palavra. Ufa!