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08 fevereiro 2010

Na Ágora, há 10 anos...


Ágora. Estudos Clássicos em Debate, a revista de Estudos Clássicos da Universidade de Aveiro, está disponível online e aqui pode ser lida uma recensão, de 2000 (já tem 10 anos! Credo!), sobre o meu primeiro Hércules.

12 setembro 2009

Sim, sou eu

Sim, esclareço a todos os que perguntaram (já vi que há muita gente a ler a revista e os suplementos): sou eu a Adriana Nogueira que é citada no Caderno Especial que a Visão publicou esta semana («Formação em Linha», p. 20-23).

24 abril 2009

Confraria do Príapo

(Príapo em Zamora. Foto de stavlokratz, daqui.)

Hoje, no Público, disseram-me que na pág.20 do Local (Lisboa) vem uma notícia sobre a criação da Confraria do Príapo, na qual sou referida. Não vi ainda o jornal, mas estou à espera de o arranjar para pôr aqui a nota.
A notícia foi escrita por Carlos Cipriano, que também fez uma peça para a Gazeta das Caldas para a qual me pediu uma pequena informação sobre Príapo. Escrevi assim (tenho a notícia em pdf, mas não sei pôr aqui no blogue):

Jove é senhor do raio, Neptuno do tridente;

Marte é dono da espada, a lança é tua, Minerva;

Líber trava combate com tirso e tiras de erva;

a mão de Apolo setas envia bravamente;

de Hércules a direita segura o cruel bastão,

e a mim me faz terrível a piça com tesão.

Estes versos, traduzidos do Corpus Priapeorum pelo Professor Carlos Mora, da Universidade de Aveiro, descrevem as características de muitos deuses conhecidos, como Júpiter, Neptuno ou Marte, pondo, no final, na boca do próprio Príapo as palavras que melhor o descrevem.

Dono de um pénis em erecção descomunal, Príapo é normalmente apresentado como filho de Afrodite, deusa do amor, e de Dioniso, deus do vinho.

Vergílio (70-19 a.C.), nas suas Geórgicas (IV, 111), invoca-o como deus protector das plantas. De facto, os jardins e as hortas eram o seu local de eleição e de culto por parte dos lavradores. Talvez por isso a palavra hortus em latim tenha também o sentido de ânus, quando num contexto sexual.

Príapo, a personificação do phallus (falo), tem também uma função apotropaica, isto é, a de afastar o mau olhado, principalmente dos invejosos que poderiam prejudicar as colheitas. Os romanos usavam o falo como amuleto, algumas vezes representado como um pénis alado, do qual pendiam sininhos que tilintavam com a aragem, de forma a afastar os maus espíritos, produzindo o efeito semelhante aos ainda hoje conhecidos «espanta-espíritos».

Tal como o dedo em figa que balança nos espelhos dos carros, ou o manguito que o Zé Povinho nos faz, ou um «das Caldas», o falo estava representado tanto em casa como nos espaços públicos.

A figura do velho com um pénis desmesurado e em erecção pode ter surgido para dar forma a um culto que inicialmente se centrava em apenas uma parte do corpo.

A medicina apropriou-se desta característica física da personagem (apresentada no mito como deformidade vergonhosa, tendo o deus sido escondido para não embaraçar os pais) para descrever uma doença em que o falo erecto não volta ao estado normal, podendo provocar impotência sexual.


21 abril 2009

Menores de 35


Quando eu era oficialmente jovem, esse estado acabava aos 26 anos. Era com essa idade que se deixava de poder fazer o InterRail, que se deixava de poder usufruir do crédito jovem à habitação, que se deixava de poder gozar as vantagens do cartão jovem, etc.
Apesar de ainda haver jovens que pensam (até conheço alguns!), criou-se um prémio para tal actividade e eu recebi-0!

Puro engano do Nuno Faritas Lobo! Pensar, penso, mas já não sou legalmente jovem!

Portanto, sem-se-ver, Gi, José Bandeira, Miguel, Méon, António, Teresa, José Ricardo, Tomás, Mirian, lamento denunciar-vos ... gostava de vos dar este prémio, pois sei que são jovens e que pensam, mas já ultrapassaram a barreira dos 35...