
Hoje estou numa de Heraclito.
Comprei recentemente a tradução de Alexandre Costa para a INCM (uma edição de Novembro de 2005 que me escapara) e tenho andado a fragmentar-me na leitura.
A conhecidíssima ideia heraclitiana de«Não é possível entrar duas vezes no mesmo rio» (L)
aparece mais gira em
«Nos mesmos rios entramos e não entramos, somos e não somos» (XLIX)
ou ainda aqui:
«O mesmo é vivo e morto, acordado e adormecido, novo e velho: pois estes, modificando-se, são aqueles e, novamente, aqueles, modificando-se, são estes.» (XLII)