Um homem da técnica, prémio Pessoa em 2006, que percebeu o que andamos cá a fazer.
Por que será que não o entendem?
Qualquer dia escrevo aqui sobre o criador do Facebook, que sabe grego e latim, e acha que esse saber lhe foi útil.
Se nós olharmos para as melhores empresas do mundo e virmos onde é que essas pessoas estudaram , elas estudaram em universidades e em escolas onde estudaram os clássicos gregos em profundidade.
É um factor decisivo.
Eles aprenderam a pensar.
(...)
É aí que, curiosamente, reside a maior diferença entre os países que se desenvolvem e os que não se desenvolvem.
É preciso os fablabs, mas é preciso as bases e as bases são os clássicos gregos.
E estas duas componentes, a cultura clássica e a ligação à tecnologia, e o objectivo de criar rodutos para o mundo e saber fazer, penso que poderá ter um enorme impacto nesta bomba social que nós temos em Portugal.
E é só, obrigado.
Obrigada, digo eu!
(e ao Luís Salema pelo link!)
5 comentários:
É curioso que ele refere não ter estado nada à espera do resultado a que chegou, o que é indicação de que a pesquisa que ele fez não foi enviesada por preconceitos pessoais, o que confere uma ainda maior credibilidade ao que diz.
Uma boa notícia: talvez seja importante sublinhar que os Estudos Clássicos não exigem oficinas, laboratórios, máquinas ou equipamentos caros. Ou seja, É BARATO!!! Ouviram?
Ah Rui, talvez o problema esteja aí: sabes que certos produtos que se usam em cirurgia para fazer pensos estão quase abandonados e substituídos por outros muito mais caros e menos eficazes?
É que não enriquecem ninguém...
Sobretudo, Quereida Xantipa, por ser o interesse pelo mais permanente da nossa Cultura o que nos permite sair do cantinho de cada qual, onde, fatalmente, se definha.
Voltei em
jovensdorestelo.blogspot.com
Beijinho
Estou absolutamente de acordo. Temos de inflectir o estúpido paradigma em decurso.
Só não sei mesmo o que os maiores sábios, que escreveram em grego e latim, achariam dos seus leitores que se tornaram grandes empreendedores capitalistas... O que os primeiros teriam a ver com os segundos?
Enviar um comentário