Mostrar mensagens com a etiqueta Monchique. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Monchique. Mostrar todas as mensagens

21 junho 2010

Dia de sorrisos

Fez no sábado uma semana que apresentei em Monchique o último livro de António Manuel Venda.
Nesta fotografia, estamos todos deleitados a ouvir o secretário da Junta de Freguesia a ler a sua introdução, num estilo vendiano.
Ora só o tempo permite que se crie um estilo. E por isso, por muito que insistam em chamar a António Manuel Venda um jovem escritor, ele não o é. É apenas um escritor jovem. E a juventude não se percebe apenas na timidez do olhar ou na inquietude das mãos que se movem com as palavras, quando fala, construindo castelos, casinhas ou outras arquitecturas, mas na escrita. Uma escrita antiga e por isso tão próxima da fantasia dos simples, que aceitam com naturalidade o que outros a civilização fez chamar diferente, estranho, estrangeiro.
Por isso o mundo visto pelos olhos - ou pela máquina fotográfica - do pequeno Tukie, ou do pai do pequeno Tukie, é um mundo em que o fantástico não existe como tal.
Por isso chamei a este livro um livro de felicidade.
Não uma felicidade que transborda ou ofusca o que está à volta, mas felicidade porque nos faz sentir que pertencemos, que não estamos sozinhos na nossa coexistência, pessoas e animais.
Felicidade, porque mesmo aquilo que pode ser mais triste ou violento (como a morte de uma garça num arame farpado) é vivido com simplicidade, sem drama.
Felicidade, porque ali não há sentimentos que ferem e magoam.
E apesar de conseguir muito bem construir o suspense, as histórias que ele nos conta acabam serenamente, com ternura e humor.
E quem me observou a ler o livro terá visto claramente os meus sorrisos nada enigmáticos.

11 junho 2010

Amanhã: o sorriso enigmático do javali...

Sábado, às 16.30, no Longevity Wellness Resort Monchique, nas Caldas de Monchique, vou apresentar o último livro do António Manuel Venda, O Sorriso Enigmático do Javali.
aqui disse que sou fã deste escritor e aceitei o convite que me faz como uma honra.
Quem estiver disponível, apareça, que o autor dará autógrafos. Quanto à minha apresentação, será bem menos interessante do que os momentos de prazer que a leitura vos trará, mas é sempre agradável ver uma sala cheia.
Até amanhã!