28 fevereiro 2008

Hera


«Hera com os seus súbitos»

Dá para fazer um jogo, do tipo «complete a frase»:

Hera com os seus súbitos... ataques de ciúme.
Hera com os seus súbitos... ataques de fúria.
Hera com os seus súbitos... esquemas de vingança.

Se bem que pode ter sido apenas um lapsus manus...

26 fevereiro 2008

Apanhei-te!


Não resisto! No outro dia vi-te no estacionamento do Fórum. Estavas com dois (ou duas?) cheios de correntes, malta da pesada! Nem me ladraste!

24 fevereiro 2008

Crenças...

«Há pessoas que são crentes em Deus (alguns países) e outras são crentes nos Deuses gregos, o que se pode verificar na Grécia e Roma».
(O que faço a isto? Às vezes rio, às vezes choro.)

22 fevereiro 2008

Odisseia - resumo (verdadeiro!)

Odisseia, de Andrei Konchalovsky

«A Odisseia, sendo um filme com grandes efeitos e cenas, foi muito famoso naquela e nesta altura.
Trata da viagem de um guerreiro, Odisseus, que enfrenta várias missões, arriscando a sua morte, sendo estas quase obstáculos que ele tem de ultrapassar para chegar à sua verdadeira casa. O filme engloba os deuses, os heróis e é quase um resumo de tudo o que diz respeito à história da Grécia.»

20 fevereiro 2008

Madame Bovary - resumo

Gustave Flaubert, Madame Bovary, (378 páginas).

Resumo: Uma dona de casa engana o marido com o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o homem do talho, o merceeiro, e um vizinho cheio de massa. Envenena-se e morre.

17 fevereiro 2008

13 fevereiro 2008

Logopoioi - os fazedores de discursos

No programa Câmara Clara do passado domingo, a propósito das eleições nos EUA, foram referidos os speechmakers. Lembro-me de os ver em actuação na série West Wing (Os Homens do Presidente), com Richard Schiff a fazer de Toby Ziegler, o escritor dos discursos do presidente.
Não é coisa de agora, inventada por americanos.
Desde há muito que houve quem escrevesse para outros, pois nem sempre o que tem capacidades oratórias tem a capacidade de construir o discurso necessário para as ocasiões e vice-versa.
No final do Eutidemo, de Platão, há uma referência a essa actividade.
Sócrates analisa a actividade dos logógrafos (aqueles que escrevem discursos) que desdenham a filosofia e afirma que eles pensam que, estando entre o filósofo e o estadista, «participam de ambas as actividades na porção necessária» (305d); mas depois sistematiza o que eles de facto são, a saber, inferiores tanto à filosofia como à prática política, apresentando três possibilidades:
[1]- o que participa de duas coisas, uma composta de bem e outra de mal, é inferior a uma e superior a outra;
[2]- o que participa de dois bens com fins diferentes é inferior a ambos;
[3]- o que que participa de dois males com fins diferentes, é superior a cada um desses males.
Depois desta generalização Sócrates passa à aplicação ao caso que analisa:
1- se a filosofia e a prática política são bens com fins diferentes, então os logógrafos são inferiores a ambas (cf.supra [2]);
2- se a filosofia e a prática política são um bem e um mal, então estes homens «são superiores a uma e inferiores a outra» (cf. supra [1]);
3- se a filosofia e a prática política são ambas males, então o logógrafo é superior a ambas.

Como esta terceira possibilidade é logo inviabilizada, Sócrates conclui que os construtores de discursos «são inferiores às duas» naquilo em que cada uma se distingue.
Hoje em dia talvez não seja assim... afinal, nem estamos a falar de filosofia...

11 fevereiro 2008

Os Lusíadas - resumo



Luís de Camões, Os Lusíadas (várias edições), versão de João de Barros.



Resumo: Um poeta com insónias decide chatear o rei e contar-lhe uma história de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma deusa porreiraça), têm o justo prémio numa ilha cheia de gajas boas.

10 fevereiro 2008

Já não me lembrava!


Como referi no 1º post sobre os resumos, estes foram-me enviados (por mail) e, como tal, o texto vai a castanho (penso que já todos perceberam que a castanho escrevo o texto de outros, a verde os textos da antiguidade e a azul os meus próprios textos. E, se cito, coloco aspas ou itálico, mesmo que a azul).

Contudo, a Bomba Inteligente teve a gentileza de me enviar a referência.
Aqui vai:

Os pequenos textos têm como autores Carlos Quevedo e Rui Zink, e foram publicados na Revista Kapa, em inícios da década de 90. Poderá encontrá-los no "Já não me lembrava".

Este livro de Carlos Quevedo pode ser adquirido em qualquer livraria perto de si ou aqui. Se tem textos da Kapa, deve ser muito divertido! Ainda guardo recortes da revista, do meu tempo de Funchal, dos princípios dos anos 90.
Já se está a ver que sou daquelas pessoas que guardam recortes de jornais e revistas, porque nunca se sabem quando podem vir a ser úteis e que um dia, por falta de espaço ou numa mudança, ou porque a gata fez xixi em cima, tem de deitar tudo fora.
O pior é que não aprendo.

08 fevereiro 2008

Novo Testamento - resumo

(versão audio, para quem não tem tempo)

Anónimo colectivo.
Novo Testamento (4 versões).

Resumo: Uma mulher com insónias dá à luz um filho cujo pai é uma pomba. O filho cresce e abandona a carpintaria para formar uma seita de pescadores. Por causa de um bufo, é preso e morre.

07 fevereiro 2008

Hamlet - resumo

William Shakespeare, Hamlet (qualquer edição).
(não resisto a colocar uma dedicatória neste resumo)

Resumo: Um príncipe com insónias passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo homem de confiança é o pai da namorada que entretanto se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira, e morre, assassinado pelo irmão da namorada, a mesma que era doida e que se tinha suicidado.

04 fevereiro 2008

Guerra e Paz - resumo



Leão Tolstoi, Guerra e Paz, (1800 páginas).
Resumo: Um rapaz não quer ir à guerra e por isso Napoleão invade Moscovo. A rapariga casa-se com outro. Fim.

02 fevereiro 2008

Cataloguices

Gosto de visitar livrarias nos diversos sítios por onde passo: mesmo que pertençam a cadeias, como as FNAC, há uma organização diferente e deve haver escolhas de stock diferentes, pois encontro sempre coisas variadas nas lojas. Pode ser apenas impressão, mas isso leva-me a gostar muito de variar de livraria.

Estive na FNAC do Norte-Shopping. A secção de DVD pareceu-me maior e melhor do que qualquer uma de Lisboa ou Algarve. Quando vi a parte catalogada como cinema de autor entusiasmei-me. Há autores de quem gostava de saber o que já está em DVD. Começo a procurar... e a organização parece-me estranha... Em «N» encontro Tarkovsky, com Nostalgia (que já tenho); em «S» volto a encontrá-lo, com Solaris junto a Bergman (o Silêncio, pois). Perguntei a um funcionário o que se passava e ele confirmou o que eu temia: os filmes estavam organizados por títulos! Em «cinema de autor» esperaria encontrar a catalogação por autor. Mas não. Não faz sentido. Cataloguices!

01 fevereiro 2008

Em busca do tempo perdido - resumo

Mandaram-me o resumo de alguns livros. Para quem tem falta de tempo, aqui ficam as linhas gerais...

Marcel Proust. À Ia recherche du temps perdu. Paris, Gallimard.1922 (I.ere edition)

- À procura do tempo perdido. Livros do Brasil, Colecção Dois Mundos. 1965 (agora há a tradução do Pedro Tamen, da Relógio d'água).

Resumo: Um rapaz asmático sofre de insónias porque a mãe não lhe dá um beijinho de boas-noites. No dia seguinte (pág. 486. I vol.), come um bolo e escreve um livro. Nessa noite (pág. 1344. VI vol.) tem um ataque de asma porque a namorada (ou namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos. Tudo termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito velhinhos e pronto.