Por vezes tenho dificuldade em reagir com tranquilidade perante factos que me impressionam.
O que se está a passar em Portugal em diversas áreas da função pública assusta-me.
Como sou professora, o que se está a passar com o ensino e com os docentes do ensino básico e secundário (quando será que chega a nós?) é realmente assustador.
Ao ler no De Rerum Natura este «postal», lembrei-me de um vídeo que me enviara, divulgado pela Junta da Extremadura, mesmo aqui ao lado do Algarve, na Espanha. A campanha chama-se Valoración Docente e vale a pena ver.
http://www.educarex.es/documentos/anuncio/anuncio.html
6 comentários:
Olá ;)
Já conhecia o anúncio. Realmente, cada x mais, qualquer semelhança entre os dois paíse ibéricos é pura coincidência. Aqui faz-se (má) política atacando os pilares da sociedade e tentando pôr cidadãos contra cidadãos. Coitados dos nossos filhos...
Bjnh@s p ti
que falta de respeito .. e que falta de sentido de exemplo.
Sabe Xantipa, vale-me uma realidade felizmente oposta à de quem assim fala de uma classe que admiro. E que incentivo a admirar.
Beijinho
"Quando será que chega a nós?" Deus do céu, mas ainda não chegou?
JR
Querida Sara,
Tu conheces isto bem melhor do que eu!
Querida Once,
Que sorte!
José Ricardo,
Estava ver que ninguém comentava a minha ingenuidade. Quando escrevi aquilo foi na esperança de que, por exemplo, a lei de que se fala, de que as universidade serão financiadas em função dos que saem licenciados e não dos que entram, levando-nos a receber directivas de passar os alunos para que não nos falte comidinha no prato, nunca venha a entrar em vigor...
Cara amiga...parece que acordaste agora! Em que sala fechada tens tu estado? Olha que em tempos os Judeus ricos pensavam que só os judeus pobres seriam queimados,esquecendo-se de que em breve chegaria a vez deles.
Quem desiste de lutar, já está condenado!
Oppugnatore
Enfim, ir contra a corrente é sempre incómodo e só me traz antipatias, mas sou assim, que se pode fazer. Aliás, já falámos sobre isto e, na altura, a tua opinião era um «pouco» diferente.
Assim, e embora as «relações públicas» deste processo tenham sido muito mal conduzidas (as bestas do ministério não souberam dividir para reinar), o corporativismo desta classe, que nada propõe a não ser a manutenção do statu quo e que desce às ruas cada vez que o sonha beliscado, a mim, pessoalmente, repugna-me.
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