18 março 2009

(De)Valoración Docente


Por vezes tenho dificuldade em reagir com tranquilidade perante factos que me impressionam.
O que se está a passar em Portugal em diversas áreas da função pública assusta-me.
Como sou professora, o que se está a passar com o ensino e com os docentes do ensino básico e secundário (quando será que chega a nós?) é realmente assustador.
Ao ler no De Rerum Natura este «postal», lembrei-me de um vídeo que me enviara, divulgado pela Junta da Extremadura, mesmo aqui ao lado do Algarve, na Espanha. A campanha chama-se Valoración Docente e vale a pena ver.

http://www.educarex.es/documentos/anuncio/anuncio.html

6 comentários:

S.M. disse...

Olá ;)
Já conhecia o anúncio. Realmente, cada x mais, qualquer semelhança entre os dois paíse ibéricos é pura coincidência. Aqui faz-se (má) política atacando os pilares da sociedade e tentando pôr cidadãos contra cidadãos. Coitados dos nossos filhos...
Bjnh@s p ti

CPrice disse...

que falta de respeito .. e que falta de sentido de exemplo.
Sabe Xantipa, vale-me uma realidade felizmente oposta à de quem assim fala de uma classe que admiro. E que incentivo a admirar.

Beijinho

José Ricardo Costa disse...

"Quando será que chega a nós?" Deus do céu, mas ainda não chegou?

JR

Xantipa disse...

Querida Sara,

Tu conheces isto bem melhor do que eu!


Querida Once,

Que sorte!


José Ricardo,

Estava ver que ninguém comentava a minha ingenuidade. Quando escrevi aquilo foi na esperança de que, por exemplo, a lei de que se fala, de que as universidade serão financiadas em função dos que saem licenciados e não dos que entram, levando-nos a receber directivas de passar os alunos para que não nos falte comidinha no prato, nunca venha a entrar em vigor...

Anónimo disse...

Cara amiga...parece que acordaste agora! Em que sala fechada tens tu estado? Olha que em tempos os Judeus ricos pensavam que só os judeus pobres seriam queimados,esquecendo-se de que em breve chegaria a vez deles.
Quem desiste de lutar, já está condenado!
Oppugnatore

Lúcio Ferro disse...

Enfim, ir contra a corrente é sempre incómodo e só me traz antipatias, mas sou assim, que se pode fazer. Aliás, já falámos sobre isto e, na altura, a tua opinião era um «pouco» diferente.

Assim, e embora as «relações públicas» deste processo tenham sido muito mal conduzidas (as bestas do ministério não souberam dividir para reinar), o corporativismo desta classe, que nada propõe a não ser a manutenção do statu quo e que desce às ruas cada vez que o sonha beliscado, a mim, pessoalmente, repugna-me.