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25 junho 2010

Contributos para um próximo livro de António Manuel Venda

Aquando da apresentação do seu livro, António Manuel Venda disse que sempre tinha querido escrever um livro com histórias de animais e que este era esse livro.
Caso estejas a pensar escrever outro, António, deixo-te aqui algumas ideias para títulos de contos:

A casa do Gato Pernalta

Legenda: tirei esta fotografia nas Caldas de Monchique, pouco antes da apresentação do livro.


Gata sob telhado de plástico quente

Legenda: gata Diotima à porta da casota da Natacha, abandonada por falta de uso - quem dormiria sob um telhado de plástico se pode ficar confortavelmente no sofá da sala?

19 junho 2010

Regras de Etiqueta para Gatos Inexperientes


Enviaram-me estas regras por e-mail e não resisti a publicar aqui (não sei quem é o autor).
As fotografias que ilustam o post não foram tiradas de propósito, pois já as tinha em casa, visto que os meus bichos são muito educadinhos e cumprem estas regras todas!


1) Se tiver que vomitar, salte rapidamente para o sofá. Se o sofá estiver longe demais, procure um bom tapete.

(eles fazem-no: sofá, tapete, secretária, mesa, papéis... mas nunca tirei fotografias do acto...)

2) Determine logo qual é a visita que detesta gatos e sente-se ao colo dela durante toda a noite. Ela não terá coragem de empurrá-lo para o chão e pode ser até que venha a dizer "Gatinho bonito!" Se você estiver com hálito a comida de gato, melhor ainda.


3) Prefira sentar-se no colo ou esfregar-se nas pernas das pessoas que trazem calças. Escolha, de preferência, aquelas com cores diferentes das suas.

4) Acompanhe sempre as visitas que vão à casa de banho. Não é necessário fazer nada. Basta sentar-se e ficar a olhar.

5) Trate das visitas que digam "Adoro gatos!" com total desprezo e esteja pronto a passar as unhas pelas suas meias ou, eventualmente, a morder os seus calcanhares.

6) Não permita portas fechadas. Para abrir uma porta, apoie-se nas patas traseiras e bata nela com toda força que tiver nas dianteiras. Quando a porta for finalmente aberta, não é necessário usá-la; você pode mudar de ideia tranquilamente. Para ordenar a abertura de uma porta que dê para fora, pare exactamente no meio do caminho, entre a porta e a rua, e aproveita para pensar sobre diversas coisas. Isso é particularmente importante em noites muito frias e em épocas de mosquitos.

7) Se uma pessoa estiver ocupada e outra sem fazer nada, escolha a ocupada. Se alguém estiver a ler, chegue-se muito perto e coloque o seu focinho entre o livro e a cara da pessoa. No caso de leitores que abrem livros ou jornais em cima da mesa, basta deitar-se em cima do que estiver a ser lido.


8) Se algum dia encontrar uma senhora tricotando, suba no colo dela e deite-se.
De repente, estique a pata e, como quem não quer nada, dê uma boa patada nas agulhas. Observe os acontecimentos: isso se chama perder o fio da meada. A senhora tentará atrair sua atenção para outras partes da casa. Ignore-a.

(infelizmente, nesta casa não se faz malha...)

9) Quando encontrar alguém a fazer o trabalho de casa, sente-se na folha de papel que estiver a ser estudada. Depois de ter sido removido de lá pela terceira vez, vá para outro canto da mesa e empurre tudo que se mexa: lápis, cola, tesoura e o que mais houver.


10) Durma bem durante o dia para estar bem fresco e pronto para brincadeiras entre 2 e 4 horas da manhã. Se seu humano trabalhar durante a noite, modifique seus hábitos de sono para poder estar com a corda toda entre as 10h e o meio-dia.


Gatos nestas fotos: Tamino, Mimi e Diotima.
Participação especial da cadela Natacha.
Ah, sim, de alguns humanos, sem os quais a vida não teria tanta graça.

26 julho 2009

De um amigo da Tamino...

(última foto da Tamino, de 25 de Junho)
... amor da sua dona.

IN MEMORIAM DA TAMINO

A Tamino era uma gata amável e terna, não fugindo de ser dura e corajosa quando entendia tal ser necessário. E isso acontecia, por exemplo, sempre que via o seu companheiro Mimi em dificuldades e a precisar de ajuda.

A sua doçura revelava-se, no entanto, quando subia ao colo; momentos esses em que sabia ser extraordinariamente leve e delicada... excepto quando se espreguiçava e as suas unhas se esticavam mais do que seria desejável...

Não se pense que, por ser leve, fosse mole. Nada disso! Na verdade, possuía uma agilidade notável, conseguindo atingir alturas nos seus saltos que deixavam toda a gente admirada. Para ela não havia lugares inatingíveis... nem que tivesse de pular dos ombros de alguém!

Amava a liberdade sem concessões e dificilmente a trocava por qualquer chamamento, mesmo que acompanhado por súplicas. A sua única fraqueza (e não são fraquezas inofensivas como esta que nos tornam mais humanos?) eram as latinhas de comida que a sua dona usava, batendo com um garfo, para a atrair. Mas, mesmo aí, quando suspeitava de ter sido enganada (só suspeita porque, naturalmente, a dona dava-lhe sempre a comida desejada), não perdia nem a sua imensa dignidade, nem a sua compostura plena de nobreza.

É que, para concluir, a Tamino sabia, com supremas inteligência e sensibilidade, ser gata e ser gatinha em toda e qualquer situação.

A sua partida é lamentada.

Não será esquecida.

25 julho 2009

Transmissão directa do Reboliço

(Obrigada, Ana!)

Do céu dos gatos (transmissão directa para a Xantipa)

- Olá. És a Carolina?
- Sou, sim. E tu és quem?
- Sou a Tamino. Cheguei há uns dias e não conheço ninguém. Lá em baixo disseram-me que talvez te encontrasse aqui. Posso ficar contigo?
- Acho que podes. Nunca tenho grande companhia.
- O que é que fazes para passar o tempo? Há ratos para perseguir?
- Não...
- Então este céu não é só para gatos?
- Não, Tamino: aqui é tudo igual a lá em baixo. Gente e bichos tudo misturado. E já assim às vezes é um tédio - imagina se não houvesse alguns seres diferentes de nós!
- Hum... então e o sol para nos estendermos a ele?
- Nada. Nem sol nem lua. É o infinito absoluto. Lembras-te quando lá em baixo ouvias as pessoas dizerem para não se pensar em nada?
- Lembro-me; fazia-me uma confusão...
- Olha, o nada é isto.
- Mas, e as latinhas de comida, quem é que as traz? E as bogas cozidas com as espinhas todas?
- Nada, Tamino. Daqui a algum tempo já nem te lembrarás disso. Agora ouço-te a dizer essas palavras e tenho uma ideia muito vaga de que já houve algum lugar onde faziam sentido.
- É muito estranho. E não dá medo?
- Estás a sentir medo?
- Não. Estou descansada. E desapareceram-me as dores.
- Ora bem; deixa-te estar. Podes ficar aqui ao meu lado. E, se quiseres, depois iremos saltar nuvens. Isso é que é!...

23 julho 2009

Requiescat In Pace





O Mimi vai sentir a falta dela.
E eu também.
Estou contente por não ter mudado a foto do blogue. A minha amiga Ângela disse-me que eu ficava assim muito bem, com a Tamino colo.
Mas meu cabelo já não é aquele, está curto e sem pintura, e a Tamino já não está entre nós.
Este é mesmo um espaço virtual.

22 julho 2009

A gata Tamino...


... tem este nome porque eu pensava que era um gato. Como a Flauta Mágica era a minha ópera preferida, escolhi o nome do príncipe para o meu primeiro animal de estimação. Nunca tinha tido um gato, e, naquele Novembro de 1998, fiquei muito atrapalhada quando vi a Tamino sem movimento durante horas. A minha amiga Susana sossegou-me, dizendo que ela estava apenas a... dormir!
A Tamino está muito doente. Contrariamente ao Mimi, que teve uma lipidose hepática grave, algo curável, ela tem uma insuficiência renal crónica. Os níveis de ureia que, para a idade dela, deveriam estar entre 16 e 36, estão acima de 130, que a máquina não lia mais... A creatinina, que devia estar entre 0,8 e 2,4 está a 5,7...
Estou muito, muito triste.

Só vim aqui dizer isto.

18 dezembro 2008

Quem o viu...

... e quem o vê!


O que vale é que o gato Zé Mimi tem o pelo alto e não se nota muito que perdeu 50% do peso.

A conta do veterinário galopa, galopa, e não se pode pôr nada no IRS.
Descobri que anda na net uma petição para que as despesas com os nossos animais possam ser deduzidas nos impostos. Já assinei e divulgo-a aqui para quem estiver interessado.

Dedução de despesas com saude animal em IRS

10 dezembro 2008

... a minha alegre casinha...

Esta é a bela imagem da minha casa vista pelas traseiras, desenhada pela Barbara, a minha amiga italiana que esteve, com o seu Claudio, de visita à pólis.

Alguns amigos mostraram-se preocupados com a minha ausência do blogue e a todos agradeço o facto de terem dado conta disso.

Têm sido muitos os factores, mas nenhum deles agradável. Uma série de acontecimentos ininterruptos levaram a que só hoje eu tivesse tempo de vir aqui deixar este desenho com estas palavras.

Agradeço à minha amiga Reboliço os desejos de melhoras do gato Mimi, que está com uma lipidose hepática.

11 julho 2007

Nota pessoal

O gato Zé Mimi deve sair hoje da clínica onde se encontra internado para curar uma infecção generalizada e ser cosido numa ferida na barriga.

A todos os que se têm preocupado com ele, muito obrigada.