08 fevereiro 2007

poesia barroca

Ao desencaixotar tenho encontrado livros de que já tinha sentido a falta, outros que nem por isso, outros de que já não me lembrava, enfim...
Encontrei um que me divertia e de que gostava e do qual já não me lembrava (às vezes não nos apercebemos de como gostamos das coisas...): Antologia da poesia do período barroco, organizada pela Natália Correia para a Moraes Editores, editada em 1982.

A um casamento que fez em Lisboa um fulano de Mello com uma fulana de Mello, ambos velhos

Bizarra em cadeira ela,
Bizarro em cavalo ele,
Ele com muito ar nela,
Ela com muito ar nele.

Fidalgos ele e ela,
Não há para que dizê-lo,
Ele Mello, é ramelo,
Ela Mella, é ramela.

Poesia Inédita de D. Tomás de Noronha, Mendes dos Remédios, pág. 36

1 comentário:

Anónimo disse...

Vês como é fácil?