Édipo: Hoje sei que a vida calça coturnos e vai tirando e pondo as suas duas máscaras. A máscara da comédia e a máscara da tragédia. Às vezes as duas ao mesmo tempo, uma na cara outra na nuca. Mas detrás da máscara só vejo o vazio. Por baixo das vestes, apenas um cabide. A vida é a máscara da morte.
Tirésias: E a morte é a máscara da vida.
Armando Nascimento Rosa (2003). Um Édipo. Casa do Sul. Évora, p.37
6 comentários:
Tambem gosto de pensar que a morte e a vica sao apenas mascaras do tempo.
Beijinhos!
Miguel
:)
Pergunta: Se eu resolvesse fazer um livro sobre por exemplo: "Fernando Vale na obra de Miguel Torga"
Quem era o autor do livro? Era Miguel Torga?
Olá!
Agora no Arranhí Pacanherra, temos também um post sobre mitologia grega! Ide lá dar um saltinho! :D
Edipo!... e o seu complexo!
A morte é o fim de todos os milagres.
Querida Xantipa,
Como sabes, sou orfão de mãe há muitos anos. Não me queres adoptar, mais não seja para complexarmos muito ?....
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