(Foto minha. Rodin - Eros e Psyche - Ermitage - S. Petersburgo)
O amor não tem uma natureza simples, bela ou feia em si mesma: é belo, se realizado com beleza, e feio, se realizado com vileza.
Vileza é quando se concede uma afeição indigna a um homem indigno; e nobreza, quando se concede uma feição digna a um homem de bem. E por indigno entendemos justamente esse amante popular, que prefere o amor do corpo ao amor da alma, e não guarda constância porque o objecto a que se prende não é também constante [...].
Pelo contrário, aquele que ama alguém pela beleza do seu carácter, esse permanece fiel pela vida fora, porque se funde com o que é constante.
Discurso de Pausânias no Banquete de Platão. Tradução de Maria Teresa Schiappa de Azevedo para as Edições 70.
7 comentários:
Bom dia!
Gosto muito, gosto muito. Um bocado de Platão de que gosto muito, por concordar com o conteúdo. ;-)
Beijinhos
Simplesmente amo... mesmo de olhos vendados... apenas com a alma e o coração abertos :-)
Beijos de excelente semana***
Ainda bem para quem está mais no grupo das interessantes e intelectualmente estimulantes do que no das giras ;-)
minha querida
garanto que só agora cá vim, mas o meu post de hoje é exactamente sobre isto, não tão explícitamente.
Vou "mandar a malta" para cá.
beijinhos
sábias palavras, minha querida.
uma boa semana.
Muito boa tarde, Madame Sócrates.
Muito gosto em encontrá-la, eu que também fui uma mulher na sombra toda a vida.
Assim amei Jules, desde o primeiro dia em que o vi. Amor alimentado pelo entusiasmo da admiração.
Grata pela releitura deste excerto, onde há tanto tempo não pousava os olhos.
L I N D O !!!
Obrigado!
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