Há também a infelicidade, muitas vezes inevitável, de ter de renunciar a uma amizade.
(...)
Tais amizades devem, pois, ser diluídas pelo afroixamento da convivência, e, como ouvi a Catão dizer, mais devemos descosê-las do que rasgá-las.
(...)
Há que fazer todo o esforço por evitar que haja discórdia entre amigos; mas, se algum incidente desse tipo surgir, há que mostrar que as amizades mais se extinguiram do que foram violentamente esmagadas.
Cícero, A Amizade, 1993, INIC, Lisboa. Tradução de Sebastião Tavares de Pinho.
(à minha amiga, que muito é vista, mostrando-se muito pouco...)
5 comentários:
Ando eu a falar de sentimentos. Se tivesse juízo pegava nos teus clássicos e botava-os tosos por lá.
está tudo dito há uma quantidade de tempo e com uma modernidade que até assusta.
Pensava que tínhamos evoluído
Sou da mesma opinião, posso descoser as amizades mas não as rasgo.
Bj
Querida Marta,
É por isso que gosto dos «meus» clássicos... Aprendemos muito, principalmente que pouco evoluímos em termos de sentimentos...
Beijinhos
Querida Sobe e desce,
Também eu!
Felizmente, só me lembro de uma amizade que se descoseu, realmente (e custou-me muito!) As outras situações possíveis, nem me lembro delas, o que quer dizer que não eram amizades... nem descoseu, nem rasgou: desapareceu!
:)
Beijinhos
:-)
obrigada, amiga.
a.
Em amizade sou como os primitivos...(alguns) índios, e por de certo, alguns filósofos: amizade é para a vida...
Bom nem queiras saber...
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