Caio Plínio saúda a sua mulher (Calpúrnia)
Escreves que sofres muito com a minha ausência e que tens uma única consolação, que é segurar nos meus livros em vez de mim e que, muitas vezes, os colocas no meu lugar.
Gosto que sintas a nossa falta, gosto que encontres essas consolações; eu também leio muitas vezes as tuas cartas e agarro-as nas mãos continuamente como se fossem novas. Mas com isto ainda sou mais inflamado de desejo por ti, pois quanto mais doçura as tuas cartas têm, mais o prazer que tenho nas tuas palavras em presença.
De qualquer maneira, escreve tanto quanto possas, embora isso me dê prazer do mesmo modo que me tortura.
Adeus
5 comentários:
Muito bonito.
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Muito bonito. A saudade aguça o amor. Hoje em dia já não se escrevem cartas de amor. É uma pena, eram o mais bonito meio de transporte que o amor tinha para viajar. Agora são os e-mails, mas rápidos, mas perdendo toda aquela elegância ;)
Um beijinho
Ana Paula
Olá.
Não se passa nada de mais. Fora apenas um dia menos bom onde o meu ser, emotivo por natureza (e por signo zodiacal também) quis pôr em palavras o que sentia.
É um costume meu. Por agora já passou.
Mas há-de voltar, certamente. Nada que um pouco de Steinbeck não cure.
=)
Com os melhores cumprimentos!
Lindo.
Um beijinho
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