25 setembro 2006

O meu Pedro

O Pedro faz parte da minha vida.
O Pedro faz parte da vida de muitos dos seus amigos.
O Pedro foi a vida da sua Mãe.

Há três dias que tenho vindo a publicar aqui poemas do Pedro.
Vou continuar a fazê-lo.
Escreveu-me ele um dia (sobre o envio de originais para editoras):

«Tudo junto faz 150 páginas, mais ou menos. Acho que chega como obra poética... Rimbaud morreu aos 38. E não penso que tenha desistido da poesia.»

Ao Pedro Luís Baltazar Vieira
Ao meu Pedro
1967-2005

3 comentários:

Reboliço disse...

Que prazer, ver aqui o Pedro vivo outra vez... Obrigada, Adriana.

Anónimo disse...

Trouxe de óbidos o saco das fotografias que restaram de Londres, pertencem à era pré digital, são muitos envelopes cheios de registos, muitos deles desfocados.
E lá estavas tu e o Pedro, tão bem vestido, tão bem fumado, tão todo sorriso. Tu estás de costas a falar com aquele teu amigo loiro de nariz fininho. Tens umas calças às flores azuis e brancas e o cabelo muito curtinho. O Pedro está no seu melhor, para mim esteve sempre no seu melhor.

Xantipa disse...

Essas calças já não existem... eram as minhas preferidas... o Trevor já não existe... perdeu-se no dia do seu 30º aniversário... o Pedro... está a fazer um ano... restamos nós as duas... desfocadas, às vezes...