Fui ontem assistir ao segundo concerto do II Festival de Órgão, na sé de Faro, com Antoine Sibertin-Blanc, numa organização da Associação Cultural Música XXI. Foram cerca de 50 minutos muito bonitos (passaram tão depressa!) de música muito vívida e tocada com muita perícia. Há muitos anos ouvi ali João Vaz (que espero poder voltar a ouvir para a semana).
Para que pudéssemos acompanhar o intérprete, um écran gigante ia transmitindo em directo as imagens de Sibertin-Blanc, a leveza dos seus dedos e a agilidade com que ia mudando os registos. O único problema foram as variações que o realizador (não sei se se chamará assim) resolveu fazer. Em vez de nos deixar acompanhar a música com a visão do intérprete, em momentos-chave, como quando os puxadores mudavam os registos dos tubos, fazia «efeitos especiais», abrindo e fechando a imagem em bolas, em cortina, e outras coisas do género, mostrando os anjos que encimam o órgão, ou os tubos, elementos interessantes, mas cujas imagens serviram apenas para distrair, perturbando o tranquilo acompanhar da interpretação.
Veremos se no próximo sábado (sempre às 21.30) João Vaz terá mais sorte.
Para que pudéssemos acompanhar o intérprete, um écran gigante ia transmitindo em directo as imagens de Sibertin-Blanc, a leveza dos seus dedos e a agilidade com que ia mudando os registos. O único problema foram as variações que o realizador (não sei se se chamará assim) resolveu fazer. Em vez de nos deixar acompanhar a música com a visão do intérprete, em momentos-chave, como quando os puxadores mudavam os registos dos tubos, fazia «efeitos especiais», abrindo e fechando a imagem em bolas, em cortina, e outras coisas do género, mostrando os anjos que encimam o órgão, ou os tubos, elementos interessantes, mas cujas imagens serviram apenas para distrair, perturbando o tranquilo acompanhar da interpretação.
Veremos se no próximo sábado (sempre às 21.30) João Vaz terá mais sorte.
4 comentários:
As coisas que se passam no Algarve e eu não sei...
Ainda bem que gostaste :-)
deve realmente ter sido muito bonito :) a primeira vez que a tal assisti foi no Palau da Música em Barcelona e lembro-me de ter .. chorado.
:) beijinho
Ouve por nós, que estamos aqui tão longe...
Fica bem! Beijinho!
Olá Senhora Sócrates!
Pelo que lemos o concerto deve ter sido maravilhoso e nós que até adoramos o orgão como instrumento, especialmente quando ele nos oferece a beleza das partituras de Bach, até gostaríamos de aí ter estado, mas infelizmente estamos um pouco longe:)
Quanto à realização cinematográfica de um acontecimento como esse, o melhor é sempre seguir os ensinamentos que Jean-Marie Straub nos ofereceu quando filmou "A Crónica de Anna Magdalena Bach".
PS- O Mezzo é um dos canais televisivos que seguimos com regularidade dedicado à chamada música erudita e jazz e nele é possível descobrir a Arte de registar um espectáculo musical, surgindo as imagens/realização como um complemento da obra que escutamos e nunca o contrário.
Beijinhos
Paula e Rui Lma
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