19 abril 2008

pouca coisa é de agora/coisa pouca é de agora

Não sei se já está resolvida a compra, por parte do estado, da colecção Jorge de Brito, que a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva se arrisca a perder (ler mais aqui).
Muito foi o tempo que esteve até se decidir a comprar o acervo de fado de Bruce Bastin (ler notícia de 2005 e notícia de 2008).
Já para não falar no apoio que os artistas não têm cá dentro até que lá fora lhe dêem valor.

Isto não é de agora, como sabemos. Não foi por acaso que Mecenas se tornou num substantivo comum (do homem que patrocinou artistas no tempo de Augusto a "aquele que patrocina artistas").
Ontem lia em Mário de Sá Carneiro, Loucura, (p.53 na edição da Ulmeiro) «O governo português, sempre predisposto a inúteis prodigalidades, não teve alma para desembolsar os setenta contos que o seu anterior proprietário exigira por essa maravilha de arte nacional».

Infelizmente, pouca coisa é de agora e coisa pouca também.

1 comentário:

LopesZ disse...

olha, pois foi, eu tb recebi uma versão parecida com esta por mail nesta altura, mas como o blog estava na gaveta (e pensei q´ía ficar sempre ehehe) mas afinal resolvi tirá-lo da gaveta a semana passada =/ e arriscar postar mesmo sem nunca me ter organizado muito pra isso... e claro fui buscar algumas coisas q tinha guardadas e q vão surgindo p finalmente iniciar-me na blogoesfera ehehe

Pelo pouco q ainda li do teu espaçó dou os meus parabéns, está muito bem organizado e parece muito bem fundamentado ;o) transpira conhecimento. Vale a pena encontrar