Há muitos anos, quando vivia no Funchal (entre 1991 e 1995), comprei muitos caderninhos numa papelaria que ia fechar e os vendia a vinte e cinco tostões cada um. Uso esses cadernos (dizem «caderno escolar») para coisas variadas. Encontrei um que diz «Plínio, o Jovem», com algumas cartas traduzidas. Deixo-vos esta (I.11):
Caio Plínio saúda Fábio Justo
Há muito tempo que não me mandas uma carta. «Não tenho nada para escrever», dizes. Pelo menos, escreve isso mesmo, que nada há para escrever, ou, simplesmente, aquilo com que os antigos costumam iniciar as suas: «Se estás bem, ainda bem; eu estou bem».
Isto é suficiente para mim; de facto, é tudo. Julgas que estou a brincar? Peço a sério. Faz com que saiba o que fazes, porque não consigo não saber sem ficar na maior preocupação.
Adeus
4 comentários:
Sei que não é para mim, queridinha
mas acertaste em cheio
respondendo-te hei-de andar por aí, até abrir outro e irei abrir, mais mês menos mês, entretanto irei ter mais tempo para visitas
Beijinho e obrigado pela tua amizade
Minucha
Eu passo a vida a comprar cadernos e blocos de papel,não consigo resistir. O ano passado fui a uma feira de artesanato na Marina de Albufeira e havia um quiosque (O LIVRÁRIO)onde vendiam uns blocos/cadernos simplesmente encantadores, quem me acompanhou quase que me teve de arrancar à força de lá. :-)
Gostei muito da carta que traduziu e gostaria de lhe pedir autorização para colocá-la no meu blogue, fazendo a devida referência ao seu.
Um abraço
Querida Minucha,
Tu saberás o que te levou a fechar o Claras e a sair de outros blogues onde escrevias, mas isso dirás se e quando te apetecer.
Conta comigo para alguma coisa em que te possa ser útil.
Muitos beijinhos
Querida Cartas a Si,
Ponha e disponha!
Um beijinho
Calma, calma, si vales, bene est, ego valeo, cara Xantipa, não há necessidade de te apoquentares em vão :))
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