30 abril 2008
Carvalhal... e peras!
29 abril 2008
28 abril 2008
«E se, um dia, alguém se lembrar de o premiar?»
27 abril 2008
24 abril 2008
Onde vai estar no 25 de Abril?
Sugiro que vá à apresentação deste livro tão lindo, com imagens da Agneta Bjorkman e texto da Teresa Perdigão.
CARVALHAL … e peras! - Viagens por memórias e paisagens é um livro que nasceu da ideia da fotógrafa e artista plástica Agneta Bjorkman, que durante 12 anos residiu na freguesia do Carvalhal (Bombarral). A sua intenção foi deixar como herança à freguesia que a acolheu, uma obra que prevaleça no tempo. Convidou a antropóloga Teresa Perdigão para a acompanhar nas suas muitas viagens pelo sítio e para os imensos contactos com as pessoas, e para escrever os textos. Estas viagens decorreram ao longo das quatro estações do ano de 2007 que ilustram os quatro capítulos do livro.
(da informação à imprensa)
Este livro permite muitas leituras:
«Quem quiser usá-lo como roteiro turístico da freguesia, dele fará bom proveito: não faltam referências a restaurantes, cafés, locais de lazer domingueiros ou sazonais, actividades agrícolas, paisagens, gentes, músicas.
Quem quiser usá-lo para consulta histórica lerá com prazer a súmula dos proprietários da Torre, a história da banda ou a evolução dos moinhos.
Quem quiser conhecer as festas poderá saber quando são os círios, pedir pelo pão-por-Deus, dançar nas associações ou no Musicoeste.
Quem gostar do sabor da linguagem pode enriquecer aqui o seu vocabulário, ouvindo «deitar as loas» no altar, acompanhando o «arrelvamento» dos trevos, ou a «surriba», que revolve a terra.
Quem quiser encontrar valores humanos, muitos são os nomes que ali se destacam, desde os animadores das colectividades, aos cheios de espírito de iniciativa, que levaram à realização de sonhos, como a compra de um novo sino para uma Igreja.
(…)
E, entre tantas outras possibilidades, quem apenas pretender um momento de literatura, aqui o tem.
O Carvalhal é, de facto, uma terra… e peras!»
(do prefácio)
22 abril 2008
(Grand) Father Clock
Faria hoje 95 anos.
21 abril 2008
Precisa-se de dono!
Os cachorrinhos da Natacha fizeram ontem 3 semanas e estão bem gordinhos.
Como os dentitos já estão a nascer, ela não está a querer amamentá-los.
Preciso de os dar! São sete!! Sete!
Quem estiver interessado pode contactar-me.
Se for aqui no Algarve, podemos combinar e eu levo-os à nova casa.
Vão vistos e tratadinhos pelo veterinário.
20 abril 2008
algarvismos e não só
Alevantar
O acto de levantar mas com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.Amandar
O acto de atirar com força:
'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'
Arrelampa
Local com inclinação acentuada.Ex: 'Moss, bora lá empurrar o barque aqui pla arrelampa'
Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Bassora
Também com a vertente 'vassoira'.
Utensilio de limpeza de lixo.Normalmente tem a ajuda da 'apá' para a recolha do dito cujo.
Batoneira
Máquina que serve pra fazer betão, cimento.
Ex: 'Moss, liga a batoneira'
Capom
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Catatumbas
Sitio pra onde se pode ir depois de morto.
Ex: 'Ê cá nã quere ir pra uma catatumba quere ir pró chão'Cromade
Opção que se exerce em vida pra quando se morre.
Ex: 'Ê cande morrer quere ser cromade'
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas..Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular.Ex.: eu falei,
tu falaste,
ele falou,
TU FALASTES..
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial.
Casa que não fractura... não perdura.Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular:'Eu hei-de cá vir um dia;
tu há-des cá vir um dia....'
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto.E digo mais:
eu, inclusiver, acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.
Mô (Moss)
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'.Ex.: Atão mô, tudo bem? ou 'Moss, deslarga-me da mão'
Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA.
Para quê perder tempo, não é?Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.
Númaro
Também com a vertente 'númbaro'.Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.Perssunal
O contrário de amador.Muito utilizado por jogadores de futebol.
Ex.: 'Sou perssunal de futebol'.
Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'(ou alcagoita).Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais....
Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.Stander
Local de venda.A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis.
O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa.Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo.
É assim... tipo, tás a ver?Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.Tiosque
Sitio onde se pode comprar jornais, revistas, pitaxios, etc.
19 abril 2008
pouca coisa é de agora/coisa pouca é de agora
18 abril 2008
O Senhor Valéry
Apareçam! Eu lá estarei!
Actualização: o livro de 16 de Maio vai ser Água, Cão, Cavalo, Cabeça, porque a editora não tinha exemplares suficientes para as necessidades da Câmara.
As quatro Graças
São quatro as Graças, porque às três antigas
se juntou há pouco uma outra, ainda húmida de perfumes:
a feliz Berenice, brilhante entre todas,
sem a qual as próprias Graças não seriam Graças.
17 abril 2008
vencer a doença
Séneca, Cartas a Lucílio, 78, 3-4. Tradução de J.A. Segurado Campos para a FCG.