10 junho 2008

escuteiros

(Maio de 1979)

Fui escuteira durante 11 anos. Foi uma escola muito importante na minha formação de adolescente e jovem adulta. Tive a sorte de haver um padre no Bombarral, o Padre Fernando Guerra (o meu padre, como gosto de lhe chamar), que decidiu que as raparigas também podiam ser escuteiras. E a sorte de a Capitolina, irmã do Padre Guerra, ter sido a nossa chefe. Com ela aprendi tanta coisa de que me lembro ainda hoje. Tudo bons conselhos que me servem no convívio saudável com os outros. Eram pessoas de espírito aberto e moderno.
Depois de aceites as raparigas no agrupamento, a aprendizagem continuou: aprender a ler mapas, aprender a ler o céu, desenvolver a memória, a capacidade de observação, a tolerância, o trabalho de equipa, a criatividade, o espírito de grupo (não perdendo a individualidade), enfim, uma verdadeira escola. Ainda hoje tenho algumas pessoas no coração, como este grande amigo.
Mais tarde, em Aveiro, onde estive um ano, vivi o mesmo espírito.
Porém, tenho noção que tive sorte em ter estado nestes dois agrupamentos, pois sei que não é assim em todo o lado. Também estive em Lisboa.
Não sei como está o C.N.E. hoje em dia, mas esta história não abona nada a seu favor.
Solidária com este outro grande amigo, deixo a história que conta:

Escuteiros...a que gente entregamos os nossos filhos?

A quem entregamos os nossos filhos? Aos Escuteiros?

LS, que tinha sido em tempos do século passado escuteiro e dirigente do CNE, achou por bem levar o seu filho SS para os escuteiros.

Foi para o agrupamento 61, Santa Maria dos Olivais, Lisboa, onde era chefe de Agrupamento JC, antigo colega de LS.

Passado cerca de um ano, JC deixa o cargo, tendo sido eleito GF, começando pouco depois as quezílias com o Pe IB, assistente do agrupamento.

Em resultado disso, os chefes que não se reviam nas atitudes do Pe IB abandonaram o agrupamento, ficando assim o mesmo sem dirigentes.

( Abandonaram CP, GF, LG, CA, SP, PN, e SMN)

Para não perderem a posse da sede que estava protocolada com a CML, IB desencantou AN, chefe do núcleo, e antigo chefe no 61, que veio assumir a chefia e tentar manter o agrupamento aberto, com a ajuda dos caminheiros, que poderiam ser mais tarde chefes. ( Boas vontades não colmatam falhas estruturais!)

Ao recomeçar o ano escutista, numa actividade mal enquadrada, mal planeada e mal vigiada, SS com 10 anos, de olhos vendados, é deixado ao abandono, dá uma queda, de cerca de 4 metros tendo fracturado o fémur, sem que ninguém tivesse dado pela sua falta.

Pasmam-se os pais ao imaginar que os vossos filhos de 10 anos são largados na serra de Sintra, de olhos vendados sem que ninguém esteja a velar por eles ou a precaver os riscos… ou seja o tipo de jogo que pode ser feito num court de ténis vedado, ou num ginásio, foi feito numa serra, com acidentes naturais não delimitados ou balizados e sem monitores suficientes para não perderem de vista todos os participantes.

Esta situação foi denunciada pelos pais de SS ao assistente de Núcleo NA, ao chefes Regional JCO e Nacional LL, ao assistente nacional JN, bem como a um tal conselho jurisdicional e fiscal, que nunca se dignaram a dar resposta a questões pertinentes:

Cumprem os escuteiros os seus próprios regulamentos acerca da formação e qualidade dos chefes e do enquadramento dos miúdos nas actividades ou aquilo anda AD-HOC?

Cumpre os regulamentos a hierarquia católica ao agir com espírito Dominicano, a acusar e nunca a querer conciliar, cega nas suas decisões, mesmo que delas venham a resultar vitimas inocentes, não punindo os maus chefes ( leia-se maus tecnicamente) mas que não fazem ondas…

Terá essa organização seguros capazes de cobrir estes riscos bem como a irresponsabilidade dos monitores, caminheiros dirigentes e outros ou os pais como LS estão abandonados pelo movimento ao qual confiaram os seus filhos?

Ou será que tem pelos mínimos…só para dizer que tem?

Passados 3 anos e tal, com 3 operações, sofrimentos e dores imensuráveis, aulas perdidas, noites perdidas, dificuldades de todo o género, LS comenta que só houve encobrimento, desviar de olhos e fugas por parte quer da hierarquia do Corpo Nacional de Escutas, quer por parte dos responsáveis directos… nem sequer um simples “querer saber como vai passando”…

Que dirigentes e assistentes são esses que não se importam com as perdas que sofre o movimento?

Que “Corpo” é esse que assiste impávido ao amputar dos seus "membros"?

Que “Amigos de todos e irmãos de todos os outros” são esses?

Que "honra" poderão inspirar os escuteiros á comunidade escolar e aos amigos da familia do SS e a todas as pessoas que sabem do sucedido?

Pensem bem com quem vão deixar ir os vossos filhos…

18 comentários:

Joaquim Moedas Duarte disse...

Fui sensível a estes escritos.

Sim, os escuteiros podem ser uma óptima escola de vida. O meu filho é o que é, hoje, porque teve a sorte de lá andar e gostar muito da natureza.

É verdade que muitas actividades eram mal planeadas e mal executadas. Esta história que aqui se conta, podia ter acontecido com o meu João. Eu procurava acompanhar, aparecer nos acampamentos, falar com os responsáveis. Mas não podia lá estar 24 horas.
Só mais tarde me apercebi de que eles faziam actividades como se fossem os "ranger" de Lamego... E os miúdos tinham orgulho em serem assim uma espécie de Rambos.
É a contaminação dos jogos de pleystation, dos filmes violentos...
Há que estar muito atento.
Felizmente hoje já há alternativas para se poder escolher...

carneiro disse...

MInha querida,

Para esse peditório já dei.

Ficaram amizades muito intensas.

O resto, foi ver os padres a "ajudar a sair" os bons, os esforçados, os desinteressados, e a premiar os lambe-cús e os mediocres com o único mérito de serem ratos de sacristia.

O escutismo é para ser vivido no campo. Não é para fardar uns meninos que se reunam na sacristia.

No escutismo chega-se a Deus pela prática da vida do campo e da solidariedade inter-pessoal. Não se impõe a adoração a DEus e depois vai-se acampar quando o tempo estiver bom.

A padralhada matou o escutismo. Ou ,amdam eles, ou não há nada para ninguém...

PQP o escutismo. Deixei lá os melhores anos da minha vida, desinteressadamente.

Se há local onde em Portugal se pode assistir em directo ao triunfo dos porcos...

Agora a foto: ai a Graça, a Graça....aquela futura mulher fatal de voz rouca...

Joaquim Moedas Duarte disse...

Não resisto a citar:

«Os escuteiros são um grupo de meninos vestidos de parvos, comandados por um parvo vestido de menino.»

Lapidar!

Xantipa disse...

Carneiro,
Sabias que cometarias e sei bem a que te referes. Mas a nossa vivência foi diferente. E só te tenho a agradecer (sei que te saiu da pele) o tempo e dedicação que nos deste, pois foste um dos chefes mais marcantes que tivemos. Muito me orgulha que sejas meu amigo.

Méon,
Ainda bem que o seu filho também teve uma boa experiência, mas as coisas que aconteceram ao SS não se deviam repetir.
Quanto à frase lapidar, acho-a muito divertida!
:)
Um abraço

Anónimo disse...

Não acredito que é esta a imagem que passa do escutismo ca para fora...é inacreditavel porque não é nada disso de meninos fardados e parvos é a melhor escola para a vida. E a esses senhores e senhoras que criticam não passam de uma cambada de ingnorantes e frustrados que nunca conseguiram fazer nada de jeito da vida e sempre viveram a sobra dos outros. Voces são mesmo tristes... Força Escuteiros

CNE Agr933 Bº Padre Cruz- Abrigo dos Pioneiros disse...

Um bo exemplo de sucesso escutista

www.pioneiros933.blogspot.com

Anónimo disse...

Um bom exemplo de sucesso escutista?
Quem? Os pais do puto não devem achar isso... Até sinto vergonha de dizer que sou deste movimento.

Corvo Audaz

Anónimo disse...

Cara sra e irmã escuta:
Ao ler este seu poste fiquei tomada pela perplexidade.
Não quis acreditar que o que transcrevia,fosse o nosso CNE, ou
que essa situação fosse possível.
Fui averiguar, e fiquei parva! De acordo com o Documento
"CNE em números 2008", de Edgar Zeferino, que pode ser descarregado em
http://www.cne-escutismo.pt/In%C3%ADcio/tabid/352/articleType/ArticleView/articleId/33/Default.aspx
pode ler-se, nas pág 510, quanto ao Agrupamento em questão, nos anos de 2003 a 2005 uma perda de 31 elementos.
(mais de 25%!!!)
Na pagina 558 do mesmo documento, pode ver-se relativa a esses anos a sangria,bem como nos gráficos da pág 559.
Ora o que dizem as chefias regionais e nacionais, bem como o assistente nacional, desta debandada do rebanho?
será que está Tudo bem? será que este movimento pode perder assim uma geração? Será que os acidentes tem que acontecer por falta de dirigentes? Será que depois ninguém se vai ralar? Vou ser tratada da mesma forma?

Ursa Maior

Anónimo disse...

Boa Tarde,

O meu nome é Francisco Matos, e pertenço ao Agrupamento 1241 Mortágua do Corpo Nacional de Escutas.

Antes de mais, e acima de tudo, faço votos de rápidas melhoras ao escuteiro "SS".

Quanto ao que se conta aqui, desconhecia tal desagradável acidente. É importante notar que aqui só temos uma versão dos acontecimentos, e como tal, não seria ético pronunciar-me sobre eles sem ouvir as duas partes.

Vou, por outro lado, levantar outra questão...

O Escutismo existe à mais de 100 anos, e é um método de reconhecido sucesso que inafluenciou positivamente a vida de milhões de pessoas um pouco por todo o mundo. Um método com 100 anos, mas incrivelmente actual.

Hoje em dia vivemos numa sociedade estranha... Os miúdos já não brincam na rua, pois os pais têm receio que sejam raptadas.

Os miúdos já não brincam, em correrias, às escondidas e apanhadas, pois os pais têm medo que se magoem.

Hoje, os miúdos crescem em frente à consola, PC ou televisão... Nem se dá por isso...

O menino quer doce, nós damos. O menino quer brinquedo, damos. O menino faz asneira, é porque é muito pequeno...

Vivemos numa sociedade de sobreprotecção, como que se os miúdos fossem de porcelana.

Não me referindo a este caso, embora que se os factos nele ocorridos são como são descritos, obviamente que é grave... Não pelo acidente em si, mas por se deixar sozinho um lobito/explorador de 10 anos com os olhos vendados.

Mas afastando-nos um pouco do que se passou, não estaremos a estragar os nossos jovens com a sobreprotecção actual?

Forte Canhota e votos de rápidas melhoras para o irmão escuta "SS"

Anónimo disse...

Caro Francisco, diz que desconhecia este facto, mas há muitos mais.
http://cohortevii.blogspot.com/index.html#4323250636043162131
Não pense que é maledicência! É verdade, e os miúdos de 13 anos morrem a fazer "só 7 km em oito horas" na Serra,com altas temperaturas, sem abastecimento de agua e sem vigilância...
Não defenda o que não tem defesa!
Quanto aos pais do S.S continuam inconformados pelo silencio das chefias da vossa organização.
Pilus Prior

Anónimo disse...

É TRISTE, mas é verdade, por muito que nos custe acreditar. Situações destas aconteceram, acontecem e continuam a acontecer. Aceito que aconteçam acidentes, como em tudo na vida, estamos sujeitos a isso e os nossos filhos também. Não aceito é que de alguma forma se provoquem ou não se tenha o cuidado necessário na sua prevenção. Sou ESCUTEIRO ADULTO, já passei pelo CNE, agora estou na FNA. Tenham dois filhos menores ambos escuteiros, pois considero muito importante a formação que ali se adquire...mas...estou atento e analizei bem qual o agrupamento em que os coloquei. É isso que devemos fazer, pois infelismente, o CNE é só um mas os agrupamentos e chefe são muitos. Continuo a acreditar na metodologia escutista como uma mais valia para a sociedade actual.
Lamento o sucedido, e a ser verdade o descrito, devem ser punidos os responsaveis a bem a imagem deste movimento centenario. Desejo do fundo do coração, as melhoras ao SS, e lamento a falta de acompanhamento e apoio por parte de quem tinha essa obrigação.

Anónimo disse...

Primeiro, quero dizer que concordo em muito com o que diz Francisco Matos. Hoje os pais e mães são superprotectores, mas parece que não é só isso. Grande parte deles, simplesmente despeja os filhos em frente à TV ou PlaySt ou pqp , para irem fazer o jantar, cheios(as) de stress , metade divorciados)as) , e sem paciencia nem saber para os filhos. O saber dos avôs perdeu-se.

Alie-se a isso, o medo de andarem nas ruas cheias de carros, ou medo de serem assaltados (porque não descem com eles cá para baixo porque não tem tempo. Até os(as) que tem tempo não tem tempo) e os miudos vivem num mundo irreal, virtual. PCs, Telemoveis, X Boox, Playstats, e por aí.
Quando mais velhos, além das dificuldades modernas, e recorde-se que 1/6 não tem Pai por decisão da mae via tribunal , não se sabem desenvencilhar na vida.
Nas escolas dizem que há falta de autoridade. Pudera, se 1 em cada 2 casamentos dá em divórcio, uma em cada 2 crianças vé o Pai de quinze em quinze dias (os tais 26-4 ), e 1/6 das crianças nem isso. Ora mesmo usando um cliché, o Pai é tradicionalmente a autoridade, mas os Srs Juizes acham na sua maioria que nao fazem falta, e as mães vão (des)aprendendo isso. Os pais não fazem falta.

Alie-se a isso tudo carros para andar mais rapido, empregos em que temos que ser mais rápidos, telemóveis que somos tão rápidos que nem estamos em casa para telefonar, e estamos todos tão rápidos que os filhos são tratados rapidamente.
Nâo são tratados. Vêm ja jogos rapidos em catadupa, e sei lá que mais em catadupa, e ir para os escuteiros demora tempo . Para os Pais, crianças, e para os escuteiros mais velhos (nunca fui escuteiro).

Uma ultima palavra de grandes mellhoras para essa criança, que se apure as responsabilidades, e que sejam quais forem os motivos, nunca se proceda assim. O escutismo terá certamente qualidades, mais a mais num mundo de hoje, mas assim certamente que não poderá ser. Os Pais que volta e meia também acompanhem os filhos no escutismo pois só fazem bem (como um sr acima disse, devemos ter em atenção aonde entregamos nossos filhos. Aconpanhar ).

E que todas as crianças tenham direito a um pai e uma mãe, em que ambos possam vigiar. Dois é sempre melhor que um só.

Anónimo disse...

Hola,yo soy de un grupo de Valladolid (Castilla y León) y llevamos ya unos
años con estas cosas. En toda España se aplica la Ley
de Juventud. En esa ley de juventud entre otras cosas
establece quién y cómo organizar actividades de "Ocio y Tiempo Libre".

¿Qué se pretende con eso? El objetivo no es "derrotar" el trabajo del
escultismo, ni imposibilitarlo; el objetivo es dar una garantía a nivel
nacional a los padres/organismos/etc de que las personas que están
detrás de esas actividades de ocio y tiempo libre son responsables y
ponen lo mejor de su parte, y aún así están respaldados.

Cómo están respaldados:
a) Formación
b) Seguros

a) Formación
En actividades de más de x días (como dijo Didnt pueden ser 3, pero
creo que son 5), por cada x (creo que 10) chavales debe haber 1 "monitor
de ocio y tiempo libre". Esto, no sólo para los scouts, sino para
cualquier asociación/empresa/organismo que quiera organizar actividades
de más de 5 días (en realidad también para actividades de menos, pero
ahora mismo no recuerdo).
Cómo se consigue ese Título, pues a través de las Escuelas de Tiempo
Libre (ETL). Quién tiene una escuela de tiempo libre... pues por ejemplo
las asociaciones regionales (Scouts Castilla y León, Scouts de Madrid,
Scouts d'Asturies, etc. etc. etc.). Recientemente ha habido cambios en
aspectos de formación de monitores en Castilla y León, pero eso ya sería
tema de otro mensaje, una vez comprendido este.
El perfil del monitor, es exactamente lo que todo dirigente hace en su
grupo, en su manda, en su tropa, en clan, etc. Sólo que el estado EXIGE
formación. No es una novedad, porque los Scouts tenemos las escuelas
"Insignia de Madera", y por ejemplo en España muchas se llaman ETLIM de
"extremadura" (Escuela de Tiempo Libre Insignia de Madera de
Extremadura, por ejemplo).

En actividades largas (los campamentos de verano, en el buen tiempo,
aquí son de 15 días), además de x monitores de ocio y tiempo libre (que
tienen un título, un carnet oficial, etc.) necesitan 1 coordinador de
Ocio y Tiempo Libre. ¿Para qué? para que sea la cabeza visible en el
campamento, para firmar las solicitudes (permisos para ocupar el lugar,
para informar a los forestales, para hacer uso del río, de los caminos,
etc.) ... es como el jefe de grupo, pero aplicado a un campamento (de
hecho en algunos grupos coincide, pero no tiene porqué).
¿Qué diferencias entre monitor y coordinador? pues por ejemplo a un
coordinador le forman más en "Dirección y Liderazgo", en coordinar y
dinamizar grupos, etc.
¿Es algo nuevo? ... no, en realidad no, la Escuela Insignia de Madera
(lo siento porque estoy algo verde aquí) tiene varios tizones que
representan la formación scout, pues aquí sería algo similar.


¿Qué diferencias hay entre un monitor scout y otro "no scout"? Pues que
un Scout, además de el curso de monitores, hace lo que llamamos (al
>menos en Castilla y León) el curso básico donde explica lo básico (como
su propio nombre indica) de escultismo y método scout... lo principal
para trabajar con los chavales.
¿Qué diferencias hay entre un Coordinador scout y otro "no scout"? Pues
que un Scout, además de el curso de Coordinadores, hace lo que llamamos
(al menos en Castilla y León) el curso de Profundización donde explica
lo a nivel de dirigentes de grupo (de forma más extensa) de escultismo y
método scout... lo principal para dirigir el trabajo con los chavales.

A parte de eso en Scouts hay Adjuntos de Formación (ADF), ITT, etc. que
fuera de scouts se da como (Formador de Formadores), etc. etc.


A mayores de todo esto, ahora en España está muy de moda la "prevención
de riesgos", lo que pasa es que hasta ahora, era habitual en empresas y
trabajos. Pero debido a ciertos accidentes en actividades que la
vox-populí considera peligrosos (montañismo, etc), han decidido aplicar
esa "prevención de riesgos" a actividades de Ocio y Tiempo Libre.
¿Quieren por tanto prohibirnos hacer ciertas actividades? NO, en
absoluto, lo que pasa es que te exigen tener formación y aptitudes.
Un ejemplo: montar una tirolina, un rappel, escalada... lo hemos hecho
cientos de veces, pero algunas veces la gente lo monta sin saber, sin
conocer, sin formación, sin seguridad y puede que todo vaya bien, pero
cuando hay una accidente vienen los llantos y arrepentimientos. Para
evitar eso existe el "Monitor de Nivel".
Monitor de Nivel_ evalúa el riesgo de las actividades del campamento.
Ejemplo: taller de nudos tiene un riesgo muy bajo, posibles peligros ¿?
... soluciones para mitigar esos riesgos ¿?.
Ejemplo 2: organizar una tirolina. Posibles peligros: caídas, fallos del
material, inexperiencia al montar la tirolina. Soluciones: elementos de
seguridad (casco, coderas, ropa adecuada, utensilios adecuados),
material homologado: no vale un mosquetón que nos hemos encontrado, o
una cuerda de hace mil años, frente a la inexperiencia -> formación
(teórica y práctica).
Y así con todo lo que se os ocurre: raids, marchas, talleres, juegos, etc.
¿Va contra nosotros? personalmente creo que no. Yo no me atrevería a
organizar una regata de barcos a vela, pero a lo mejor hay un scout de
Asturias que sí tiene hecho el curso y puede organizarlo para mi grupo.

b) Seguro
Aparte de la formación es requisito imprescindible contar con un seguro
de Responsabilidad Civil, y un Seguro de Accidentes. Igual que existen
seguros para el automóvil, para la vivienda, etc. existen seguros para
asociaciones y grupos.
¿Nos perjudica? en mi opinión no, nos obliga a "guardarnos las
espaldas", a prevenir y en caso de que suceda algún percance o accidente
no suponga que el grupo tenga que pagar una millonada de
indemnizaciones, o no hacer frente a algunas reparaciones. Imaginaros
(Dios no lo quiera) que por un accidente al hacer la comida en el
campamento se prende fuego al monte y todo arde, ni os imagináis los
miles de Euros que puede suponer eso, ¿quién lo paga? si tuviera que
pagar un grupo (seguro que no puede afrontarlo), posiblemente ni
juntándose todos los grupos del país... solución: pagar una cuota anual
por cada chaval y que cubra ese tipo de percances (y otros) ... pero
bueno supongo que esto es más habitual en todos los países.

Saludos desde españa para lo chavalo!

Pepe

Anónimo disse...

Sou escuteira há 20 anos e foi o Escutismo que me tornou na mulher que hoje sou! Fora do Movimento trabalho com crianças destas idades e noto que de ano para ano elas estão cada vez mais DESOBEDIENTES, RESPONDONAS, TEIMOSAS, MAL EDUCADAS quer com os educadores quer com os próprios pais.
Quantos pais se preocupam em aparecer às reuniões dos filhos para saberem que tipo de actividades se vão fazer ao longo do ano? Quantos pais se dirigem ao responsável de secção para saber como vai o progresso pessoal dos seus filhos? Quantos pais entram na sede dos escuteiros para saudar os dirigentes? Muitos deles fazem exactamente o que fazem à porta da escola, abrem a porta do carro e agora sai, e às horas marcadas estão à porta da sede para os recolher! O CNE não é um ATL!!!!!
Mais uma vez lamento o sucedido, mas por favor PARVOS é o que nós não somos!!!
É triste saber que aconteceu esta infelicidade ao SS, mas tb é triste lerem-se comentários a denegrirem o CNE e neste caso o Agrupamento referido.

Pilus Prior disse...

Cara anónima escuteira...
Pertence ao agrupamento referido? Se sim deve saber bem dos factos relatados e das culpas no acidente do lobito deixado sozinho de olhos vendados na serra de Sintra...
Se não não defenda o que não tem defesa...
Isso que usam são lenços, não são Asas de anjos...

Anónimo disse...

Esta historia do Padre é coincidente com o que se passa no Agrupamento 76 da Moita. Os Dirigentes e Caminheiros do 76 Moita puseram a circular uma petição cujo objectivo é recolher assinaturas de pessoas para denunciar algumas coisas. Os Dirigentes do Agrupamento estão a ser mais uma vitima do poder deste Padre, e mais, vitimas do abuso de poder. Abuso por parte de quem se esconde atrás de um cargo de Pároco e que do alto da sua batina põe e dispõe conforme as suas convicções pessoais e não de acordo com os Princípios elementares do cristão.
O Sr.Padre, tem feito muita coisa má para a Moita desde que aqui chegou, desde expulsar jovens do cargo de acólitos só por serem raparigas, desde recusar de forma bruta Baptizados, Casamentos e outras Celebrações, desde ter uma presença em tudo desaconselhada em celebrações fúnebres, onde em vez de se cingir ao ritual e respeitar a dor e luto das famílias, se dá à liberdade de fazer juízos pessoais sobre os defuntos, seus familiares e amigos, onde até chega a falar das opções politicas nestes momentos, onde tem comentários bastantes desagradáveis, Foram também muitas pessoas da Terra que sempre estão contra a Igreja, e terão sido também alguns pais de Escuteiros, talvez alguns Escuteiros, mas a nível pessoal, nunca em revolta de Agrupamento ou incentivados pelos Dirigentes, mas foi acima de tudo a população da Terra que demonstrou o seu descontentamento por tudo o que este Sr. tem feito na Moita.

Eu não sabia, mas já me estive a informar, e para que conste foram os Escuteiros do 76 Moita quem reanimou a tradição de fazer sair à rua a Procissão do Senhor dos Passos, mas isso são coisas que não se devem querer saber na rua, pois o que está a importar agora é tentar denegrir a imagem dos Escuteiros e dos Dirigentes.
Quanto à suspensão, fiquem sabendo que a Junta Regional suspendeu o Agrupamento, até que existam condições, e essas condições pelo que vimos só serão alcançadas com conversações entre as partes envolvidas, mas tal como todos nós pais deve ter reparado na reunião que o Sr. da batina realizou connosco, que não existe muita vontade de dialogar por parte do Sr. da batina com os Dirigentes, existe sim uma posição de intransigência. Aliás apenas uma pessoa está interessada na suspensão do Agrupamento, tente lá adivinhar quem será?!?
O Agrupamento tem Dirigentes em que confiamos em todos eles incluindo nos dois novos Dirigentes apontados injustamente como centro de toda a polémica. Ou será que só se lembram destas pessoas agora? E todos os outros anos em que estiveram presentes que acompanharam os miúdos e onde foram dos mais presentes nas Eucaristias não contam? Da minha filha só ouço o melhor destes dois jovens e falando com eles entendo perfeitamente a posição deles e a situação que viveram com este processo. Se não fosse o trabalho destes dois jovens muito menos crianças estariam perto da Igreja…

António Pinheiro disse...

Li este desabafo em 2023. Sou Escuteiro há 52 anos, não tive apenas uma passagem fugaz pelo movimento, muitas vezes quis desistir por ver coisas mal feitas (porque há gente má e estúpidos em todo o lado), mas insisti na filiação exactamente para melhorar.
O texto que li faz-me lembrar as dissertações anti-rússia de um ex jornalista que lá viveu uma vida e foi sustentado pelo PCP durante anos!
É certo que vi muitas más acções, até contra mim, mas não fui apenas elemento de uma patrulha de estudo! Fui dirigente com insígnia de Madeira (Curso de Aprofundamento Pedagógico). É superficial e leviano publicar uma falha de um movimento que é apenas o maior movimento juvenil Português! Eu fiquei lá para poder contribuir e melhorar. Formei dirigentes nacionais, regionais e locais (os mais importantes). O que dirá esta senhora à notícia que saiu hoje? Escuteiros católicos abrem porta à diversidade sexual!

Xantipa disse...

Caro António Pinheiro,
Lamente que tenha interpretado que os 11 anos em que estive nos escuteiros foram apenas de «elemento de uma patrulha de estudo!» e que mais de uma década foi uma «passagem fugaz». Quanto às dissertações a que se refere, não é leitura que conheça ou faça. De qualquer modo, se entendeu mal, a culpa será minha, que poderei não me ter expressado bem.
Teria gostado que não me tivesse vindo ofender a «minha casa», chamando o que escrevi de «superficial e leviano» por ter publicado «uma falha». Pergunto-lhe se foi só uma falha, aquela ali descrita.
O senhor pergunta-me (penso que a mim), por fim, o que diria sobre o facto de os escuteiros católicos abrirem «porta à diversidade sexual». Diria bem. Que já não era sem tempo, talvez acrescentasse. Isto, claro, se ainda alimentasse este blogue.
Aproveito e deixo-lhe votos de continuação de bom trabalho na melhoria (sua e do movimento, se percebi bem o seu primeiro parágrafo).
Bom ano.