A necessidade aguça muita coisa, eu que o diga! Hoje em dia estamos todos muito mal habituados, tudo chega até nós com facilidade e depois quando se avizinham dificuldades entra-se em pânico. Eu ainda sou do tempo em que para tomar banho tinha de ir buscar água ao poço e aquecê-la na lareira e não pensem que sou assim tão velha. Quando se é pobre e se tem pouco aprende-se muito.
Boa ideia, esta dos novos provérbios. E a "cartas a si" refere uma vivência que foi a minha, quase... Há que ser-se militante do anti-consumismo. Exemplos:
1- Os sobrinhos fazem anos? Manda-se um cartão pessoal com um poema. Nada de tralhas que eles abrem sofregamente e nem sabem quem lhes deu o quê...
2- Natal? Fazemos um tacho de arroz doce e damos aos amigos, em caixas de plástico com um autocolante giro...
And so on...
E avisamos, previamente, que não queremos prendas. Não queremos andar nas listas que as pessoas vão riscando como num castigo: " Que caraças! Que é que euvou dar ao Tio Joaquim?" "Ah! E falta a prenda para o meu irmão! Gaita! Dar o quê?"
3 comentários:
A necessidade aguça muita coisa, eu que o diga! Hoje em dia estamos todos muito mal habituados, tudo chega até nós com facilidade e depois quando se avizinham dificuldades entra-se em pânico. Eu ainda sou do tempo em que para tomar banho tinha de ir buscar água ao poço e aquecê-la na lareira e não pensem que sou assim tão velha. Quando se é pobre e se tem pouco aprende-se muito.
Boa ideia, esta dos novos provérbios.
E a "cartas a si" refere uma vivência que foi a minha, quase...
Há que ser-se militante do anti-consumismo. Exemplos:
1- Os sobrinhos fazem anos? Manda-se um cartão pessoal com um poema. Nada de tralhas que eles abrem sofregamente e nem sabem quem lhes deu o quê...
2- Natal? Fazemos um tacho de arroz doce e damos aos amigos, em caixas de plástico com um autocolante giro...
And so on...
E avisamos, previamente, que não queremos prendas. Não queremos andar nas listas que as pessoas vão riscando como num castigo:
"
Que caraças! Que é que euvou dar ao Tio Joaquim?"
"Ah! E falta a prenda para o meu irmão! Gaita! Dar o quê?"
O consumismo consome-nos!
E o desejo :-)
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