Ver... que verbo mais apropriado!
Quando vamos «ouvir» um músico ao vivo, costumamos dizer «fui ver». É verdade que vemos, mas em muitos casos isso acontece apenas porque estamos ali de olhos aberto, pois se os fechássemos pouco ou nada perderíamos.
Quando vamos «ouvir» um músico ao vivo, costumamos dizer «fui ver». É verdade que vemos, mas em muitos casos isso acontece apenas porque estamos ali de olhos aberto, pois se os fechássemos pouco ou nada perderíamos.
Ontem não.
A Ute Lemper é um espectáculo!Tinha-a visto num Festival de Edimburgo há muitos anos atrás, quando o seu repertório era mais... «clássico», digamos assim: mais Kurt Weil, menos Jazz.
Ontem adorei vê-la e ouvi-la! O modo como transita entre canções, o modo como muda a língua em que canta (ora francês, ora inglês, ora alemão... e até iídiche!), o modo como nos envolve na sua viagem, como ela define o espectáculo!Durante hora e meia estive de olhos pregados naqueles músicos, a mexer-me na cadeira, balançando o corpo ao som dos ritmos que se produziam no palco, encolhendo-me nos momentos mais íntimos, rindo nas alturas de humor, assobiando «Die Moritar Von Mackin Messer», e batendo palmas desalmadamente!
Ela falava em viagem... será que é a isto que se chama uma «trip»?
3 comentários:
Ui, que inveja!!!
;)
Beijinhos
Miguel
Uma trip?
É uma pena não ser!!!
eram capazes de ficar mais felizes, e muito mais saudáveis, de certeza.
Sei o que sentiste: é um privilégio assistir a um espectáculo de Ute Lemper.
Pois é, querido Miguel, fazes bem em estar invejoso!
Eheheh)
:)
Querida Marta, ela também actuou em Lisboa! Não aproveitaste?
Beijinhos!
:)
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