31 julho 2008

carpe diem


Mesmo no meio dos males, concedei à vossa alma o prazer possível em cada dia, já que aos mortos de nada serve a riqueza.


Espectro de Dario em Os Persas, v. 840-43, de Ésquilo, em tradução de Manuel de Oliveira Pulquério.

4 comentários:

Anónimo disse...

Carpe diem.

Para o Senhor Sócrates, aproveitar o dia, é andar com umas fichas na mão a falar sobre o Magalhães e amanhã, quem sabe, a esclarecer sobre as características técnicas das lâmpadas de poupança de energia. Bem, no fundo, talvez não seja assim tão estranho. Parece que ele é engenheiro.

Rui Vasco Neto disse...

xantipa,
que mal lhe pergunte, que a minha memória já não éo que era e a minha cultura continua a desejar ser o que nunca foi, mas:
- dario, o persa, não morreu em consequência do seu mau ajuizar?

Xantipa disse...

Caro Manuel Leão,
Esse senhor Sócrates não é o meu falecido, que era homem de muita fala e pensamento, mas também de acção. Coincidência de nomes.
:)

Caro Rui Vasco Neto,
Parece que Dario morreu vítima de doença, mas que ajuizou mal, ajuizou, pois que perdeu a Maratona.
:)

Oldpeyote disse...

"Acostuma-te à idéia de que a morte para nós não é nada, visto que todo o bem e todo o mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência clara de que a morte não significa nada para nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade."