A causa da existência de muitos regimes políticos deve-se ao facto de todas as cidades possuírem uma pluralidade de partes. Assim, começamos por observar que todas as cidades são compostas por habitantes reunidos em famílias; em seguida, nessa massa de cidadãos agrupados, existem necessariamente os que são ricos, outros sem recursos, e outros de condição mediana; os ricos possuem armas, os pobres estão desprovidos delas. Vemos também que, no povo, uns são agricultores, outros comerciantes, e outros trabalhadores braçais.
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É evidente que existem necessariamente muitos regimes e em cada um deles, várias formas distintas entre si, uma vez que cada uma das duas partes difere entre si da forma. Um regime é, pois, uma ordenação de magistraturas repartidas por todos conforme o poderio dos que participam no governo, ou a igualdade comum a todos; refiro-me, no primeiro caso, ao poderio dos ricos e dos pobres e, no segundo caso, à igualdade comum a ambos.
(já se está mesmo a ver o que se segue, mas continuo amanhã. A referência é sempre a mesma.)
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É evidente que existem necessariamente muitos regimes e em cada um deles, várias formas distintas entre si, uma vez que cada uma das duas partes difere entre si da forma. Um regime é, pois, uma ordenação de magistraturas repartidas por todos conforme o poderio dos que participam no governo, ou a igualdade comum a todos; refiro-me, no primeiro caso, ao poderio dos ricos e dos pobres e, no segundo caso, à igualdade comum a ambos.
(já se está mesmo a ver o que se segue, mas continuo amanhã. A referência é sempre a mesma.)