... é a minha resposta ao post do querido Miguel, que insiste (e muito bem) em relembrar os seus concidadãos de língua inglesa destas coisas da minha pólis.
E cá estarei eu para fazer a respectiva apresentação das edições portuguesas!Esta é de Maria do Céu Fialho, editada em Coimbra, pela Minerva, em 1996.
Deixo, então, o início do Édipo em Colono, de Sófocles:
Édipo
Filha de um velho privado de vista, Antígona, a que terras somos chegados? A que povo pertence esta cidade? Quem me dará a magra esmola para o dia de hoje, a mim, Édipo, o vagabundo, que tão pouco pede, menos ainda recebe - e isso lhe basta, contudo!
A resignação ensinaram-ma as minhas penas, o tempo, meu velho companheiro, e também a minha natural disposição.
Mas, minha filha, se enxergas um lugar que possa servir de repouso, em terra profana ou recinto divino, ampara-me e ajuda-me a sentar, para nos informarmos onde estamos afinal. Como estrangeiros que somos, precisamos consultar os cidadãos desta terra e cumprir os seus preceitos depois de os ter ouvido
2 comentários:
Já roubei, claro!!!
Beijinhos Enormes!
:)***
Sófocles quando escreveu «Édipo», devia estar ligado aos deuses...todo o são clássico é fruto desse amor pelo divino...
Cumprimentos Xantipa
Enviar um comentário