Compadecendo-se, por fim, Zeus lança mão de outro artifício e muda-lhes para diante os órgãos genitais. (...)
Ao mudar-lhes, pois, os órgãos genitais para diante, Zeus determinou que a geração humana passasse também a efectuar-se de uns para outros, mediante tais órgãos - na fêmea por intermédio do macho. E eis o que tinha em vista: se acaso o acoplamento se desse entre homem e mulher, o resultado seria procriarem e perpetuarem a espécie; se entre dois varões, haveria pelo menos a plenitude da união e, uma vez apaziguado o desejo, poderiam voltar às suas tarefas e interessar-se por outros aspectos da vida.
Dessa época longínqua data, sem dúvida alguma, a implantação do amor entre os homens - o amor que restabelece o nosso estado original e procura fazer de dois um só, curando assim a natureza humana.
(191b-d)
2 comentários:
E agora venham lá os moralistas falarem.
Será que só fala do amor entre homens?
Beijinhos
Xantipa [+ família + amigos],
Bom ano 2007!
Que a vida nos seja generosa e, saibamos nós corresponder.
Tomemos ainda maior consciência que a nossa vida está intimamente ligada ao nosso Planeta-Nave-Mãe.
Cuidemos dessa nossa ligação com Gaia.
Cuidemos da nossa sintonia com o céu, sem nunca deixarmos de andar aqui em baixo, disfrutando da vida.
Abraço.
António
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