31 outubro 2006

Diálogos dos Mortos

O semita Licinos de Samósata (actual Turquia), depois de romanizar o seu nome para Lucianus, é conhecido entre nós como Luciano.
Viveu em Atenas, no Egipto, e viajou pelo mundo conhecido como conferencista itinerante. Chegaram até nós cerca de oitenta obras, em grego, que revelam o seu carácter jocoso e satírico, e títulos como Lúcio ou o Burro, a História Verdadeira ou este Diálogo dos Mortos tiveram influência no Humanismo e mesmo nas literturas modernas.
Na época de Luciano (o séc. II d.C.), o tema de Alexandre estava na moda, e o olhar de alguém oriundo de uma outra cultura que não a grega nem dela herdeira torna-se sempre interessante. Escolhi, assim, três diálogos que remetem para este jovem (morreu com 33 anos...)
A edição usada é das «velhinhas» do INIC/CECHUC, Coimbra, 1989 (comercializadas agora pela Gulbenkian), com introdução, notas e versão do grego de Américo da Costa Ramalho.

3 comentários:

Anónimo disse...

Viveu a vida de Saulo e morreu com a idade de Cristo ... Luciano, o divino...

Sorriso e um beijo.

Anónimo disse...

Xantipa,

Ainda não tinha tido oportunidade de comentar contigo a nossa abordagem a Maria Tereza Horta.
Sabes que estive quase, quase para colocar a que escreveste?

Da canção sinceramente não me lembro...

Mas o poema, esse sim é soberbo querida amiga sente-se por dentro.

Espero que possamos partilhar muito mais coisas desta forma.
(desculpa a minha ousadia mas não queria deixar de comentar isto contigo)

Em instinto de pura amizade um longo abraço e um beijo*

Xantipa disse...

Querida Puro Instinto,
Ontem senti a tua falta...
:)
Percebi que gostavas da MTH...
É muito boa. Também acho!
A canção é muito bonita...
:)
Acompanha o folhetim dos generais!
Beijo *