Há um caminho em declive, ensombrado pelo teixo funesto,
que, por inominados silêncios, leva às moradas infernais.
Por aí exala o inerte Estígio seus vapores, e descem as últimas sombras
e os espectros dos que foram dados à sepultura.
A Palidez e o Frio dominam esses hediondos lugares em toda
a extensão, e os novos manes não sabem onde é o caminho que leva
à cidade Estígia, onde está o terrífico palácio do negro Plutão.
A espaçosa cidade tem mil amplas entradas e portas abertas
por todo lado.
E assim como o mar recebe os rios de toda a terra, assim recebe
aquele lugar todas as almas. E não é apertado para povo nenhum,
nem se ressente com a chegada da multidão.
As sombras, sem carne e sem ossos, erram exangues.
Apinham-se umas no foro, outras no palácio do Senhor dos Infernos.
Cumprem outras algumas tarefas, imagem
da vida passada. O merecido castigo reprime a outra parte.
Ovídio, Metamorfoses, Livro IV, 432-446. Tradução de Domingos Lucas para a Vega.
Segue o convite para o lançamento, já na próxima terça-feira.
que, por inominados silêncios, leva às moradas infernais.
Por aí exala o inerte Estígio seus vapores, e descem as últimas sombras
e os espectros dos que foram dados à sepultura.
A Palidez e o Frio dominam esses hediondos lugares em toda
a extensão, e os novos manes não sabem onde é o caminho que leva
à cidade Estígia, onde está o terrífico palácio do negro Plutão.
A espaçosa cidade tem mil amplas entradas e portas abertas
por todo lado.
E assim como o mar recebe os rios de toda a terra, assim recebe
aquele lugar todas as almas. E não é apertado para povo nenhum,
nem se ressente com a chegada da multidão.
As sombras, sem carne e sem ossos, erram exangues.
Apinham-se umas no foro, outras no palácio do Senhor dos Infernos.
Cumprem outras algumas tarefas, imagem
da vida passada. O merecido castigo reprime a outra parte.
Ovídio, Metamorfoses, Livro IV, 432-446. Tradução de Domingos Lucas para a Vega.
Segue o convite para o lançamento, já na próxima terça-feira.
Sem comentários:
Enviar um comentário