29 dezembro 2006

O amor entre os homens - Banquete (5)

(continuação)

Compadecendo-se, por fim, Zeus lança mão de outro artifício e muda-lhes para diante os órgãos genitais. (...)
Ao mudar-lhes, pois, os órgãos genitais para diante, Zeus determinou que a geração humana passasse também a efectuar-se de uns para outros, mediante tais órgãos - na fêmea por intermédio do macho. E eis o que tinha em vista: se acaso o acoplamento se desse entre homem e mulher, o resultado seria procriarem e perpetuarem a espécie; se entre dois varões, haveria pelo menos a plenitude da união e, uma vez apaziguado o desejo, poderiam voltar às suas tarefas e interessar-se por outros aspectos da vida.
Dessa época longínqua data, sem dúvida alguma, a implantação do amor entre os homens - o amor que restabelece o nosso estado original e procura fazer de dois um só, curando assim a natureza humana.
(191b-d)

2 comentários:

Anónimo disse...

E agora venham lá os moralistas falarem.
Será que só fala do amor entre homens?
Beijinhos

Unknown disse...

Xantipa [+ família + amigos],

Bom ano 2007!

Que a vida nos seja generosa e, saibamos nós corresponder.

Tomemos ainda maior consciência que a nossa vida está intimamente ligada ao nosso Planeta-Nave-Mãe.

Cuidemos dessa nossa ligação com Gaia.

Cuidemos da nossa sintonia com o céu, sem nunca deixarmos de andar aqui em baixo, disfrutando da vida.

Abraço.

António