Nas minhas domingueiras arrumações encontrei um livro de Chadwick (que usei bastante como fonte dos meus Hércules), The Mycenaen World. Percorro o livro em busca de sublinhados, numa espécie de auto-voyeurismo. Encontro (e traduzo):
No sistema grego [de atribuição de nomes], as mulheres usam o nome do pai em genitivo* se são solteiras e o do marido se são casadas; ainda hoje, na Grécia, permanece o hábito das mulheres casadas terem o apelido em genitivo.
*O genitivo é o caso que indica a posse (como o caso possessivo em Inglês).
6 comentários:
Isso é assim?
Dás-me exemplos, p.f.?
Só curiosidade...
Querida Gi,
É mesmo assim. Por exemplo, a minha amiga Ana é casada com o Iannis Georgakopulos e ela é Georgakopulou. Se fizeres uma busca por estes nomes no Google vais ver que os que terminam em -os referem-se a homens e os que terminam em -ou a mulheres.
Repara, por exemplo, na compositora Eleni Karaindrou.
Na verdade, no nosso protocolo oficial, as esposas são as «senhoras de», seguindo-se o nome do marido. Não é o nome delas que consta nas mesas, por exemplo.
Enfim...
Correcção: Georgakopoulos e Georgakopoulou (faltava um -u)
Obrigada!
Adoro aprender estas coisas :-)
Com as conjugações de Pretéritos Perfeitos do Indicativo que há em Português terminadas em "ou", deve dar combinações engraçadas para um compatriota nosso que leia, Querida Xantipa.
Beijinho
Barbosou e Augustou, teria sido o meu caso... Curioso... E se fosse em latim... talvez Barbosae e Augustae. Mas como agora sou só "de mim", volto a Barbosa , que é mais nobre. Só faltava ser "du Bocage". Beijinh@s
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