Esse malvado e filho de malvados, Ulisses. Contudo não o culpo tanto a ele como aos que se encontram no poder, pois uma cidade e todo o exército dependem de quem governa. Os mortais que praticam actos injustos, é devido às lições dos mestres que se tornaram perversos.
Diz Filoctetes, entre os versos 383-388, da tradução antes mencionada.
7 comentários:
Amiga Xantiga, digo amiga, porque os deuses admiram os filósofos.
A última frase do parágrafo parece contradizer a vivência dos verdadeiros sábios ou mestres. Como sei que já leu Séneca, dir-lhe-ei que as lições que o mestre dera a Nero, não eram no sentido de este se tornar perverso, mas sim o contrário, logo, os mestres não podem ser responsabilizados da inaptidão dos seus discípulos.
Cumprimentos divinos
Ó Filetes atreves-te a dizer que o meu pai é malvado e levas com uma fundada nos cornos!
Assina Telémaco!
Caro amigo Thoth,
A questão que levanta não é recente, não. Já Górgias e Portágoras se dividiam entre ela. Protágoras achando que o que o rador devia der desresponsabilizado das consequências dos efeitos das suas palavras no auditório e Górgias a considerar que o orador é co-responsável...
Um abraço!
Acho que qualquer relação de mestre-pupilo é sempre perversa, porque implica uma espécie de subjugação e reverância. Mais, haverá sempre uma trasnfiguração edipiana da figura paterna (mestre) que fará com que o pupilod eseje a sua morte, tanto espiritual como física.
Acho que há sempre contestação em relação aos educadores; mas quando já somos nó que buscamos os Mestres, mesmo que por inépcia nos apeteça contestá-los a inteligência diz-nos para não o fazer.
Não creio que o Mestre escolhido possa ter culpas pela perversidade dos pupilos.
Como é que o raio do Filoctetes sabia que o Ulisses ia participar no programa "Ai os Homens"?
E continua aqui esse difamador do Filetes??
Preparando a funda!
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