22 novembro 2006

Sobre a morte... (2)

Que a morte venha ter connosco ou que vamos nós ao seu encontro, não tem a mínima importância.
Há quem diga: «A coisa mais bela é morrer de morte natural!»
Convence-te de que esta frase é um absurdo enunciado de um espírito o mais inepto possível. Ninguém morre senão de morte natural! Em outra coisa ainda deverás meditar: ninguém morre senão no seu próprio dia.

Séneca, Cartas a Lucílio, 69. Sempre na tradução de Segurado e Campos, para a Gulbenkian.

4 comentários:

Nuno Adão disse...

Os deuses sempre souberam respeitar as almas sublimes, amiga xantipa.
Reler Séneca é, mesmo para um deus, a catarse em si mesma.
Pena é, que o comum dos mortais não comungue no saber.

Cumprimentos xantipa

Anónimo disse...

Ah! o conceito de "morte natural". Maravilha!
"Amorte no seu próprio dia" já há muito que penso assim.
Beijinhos.

Miguel G Reis disse...

Ola Xantipa

Bom dia.

Sem palavras.

Beijinhos
:-)

Etienne disse...

Ele bem podia ter ensinado isso ao Nero... mas enfim, nenhum tutor é perfeito. ;-)